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casastefanzweig@gmail.com


Rua Gonçalves Dias, 34
Petrópolis, Rio de Janeiro
tel: (24) 2245-4316

horário:
sexta a domingo de 11h às 17h

caixa postal 50060
20.050-971
Rio de Janeiro/RJ - Brasil

 
Tobias Cepelowicz
Quando Stefan Zweig visitou a Escola Israelita Sholem Aleichem Em Vila Isabel, subúrbio do Rio de Janeiro em setembro de 1940, o pequeno Tobias Cepelowicz tinha sete anos e mal sabia que o escritor austrí aco haveria de marcar um bom pedaço de sua vida. Décadas depois, um erro na biografia Morte no Paraíso a respeito da mãe de Zweig, Ida Brettauer, reaproximou-o do então colega Alberto Dines. Juntos, reuniram um grupo de amigos em 2005 para comprar a casa em Petrópolis onde o escritor austríaco passou seus óltimos dias. Quase vinte anos depois, nosso patriarca e benemé rito Tobias comemora hoje 90 anos. A ele, a Casa Stefan Zweig deve em grande parte a sua existência. Parabéns, Tobias! Felicidades, alegria, saúde e muitos anos de vida é o que deseja toda a equipe. Viva!
Bate-papo
Casa Stefan Zweig entre os finalistas do Prêmio Simon Wiesenthal
Dessa vez, não deu para a medalha de ouro, mas quase chegamos lá: a CASA STEFAN ZWEIG de Petrópolis se orgulha de ter estado entre os quatro finalistas de 197 projetos que concorreram ao Prêmio Simon Wiesenthal 2023 na categoria “engajamento cívico no combate ao antissemitismo e educação pública sobre o Holocausto”. O vencedor foi a organização suíço-austríaca Likrat, que aposta no diálogo entre jovens judeus e não-judeus como instrumento no combate ao antissemitismo nas escolas. O anúncio foi feito pelo presidente do Parlamento da Áustria, Wolfgang Sobotka, em sessão solene em Viena na terça-feira, 12 de março. O prêmio principal é dotado com 15 mil euros.
Desde 2012, a CASA STEFAN ZWEIG, criada pelo jornalista Alberto Dines, dirige todas as suas atividades para os temas do acolhimento de minorias, da inserção de perseguidos, da paz e da tolerância. É também um Memorial do Exílio que homenageia a memória e o legado dos refugiados de regimes totalitários. Além de Likrat, estiveram na reta final a entidade israelense Amcha, que presta auxílio psicológico a vítimas do Holocausto, e o historiador polonês Jan Grabowski, que leciona na Universidade de Ottawa e escreveu uma vasta obra sobre a ocupação da Polônia entre 1939 e 1945 e o Holocausto.
“A nomeação confirma o quanto valeu a pena perseverar nesta iniciativa”, disse Renato Bromfman, membro da diretoria, ao citar os vários projetos levados a cabo pela Casa Stefan Zweig: além do painel interativo com vídeos sobre mais de cem exilados e seu legado, uma série de filmes produzidos para a TV, o Dicionário dos refugiados do nazifascismo e uma série de podcasts, além de exposições no Brasil e no exterior.
Os vencedores das outras duas categorias foram as organizações Centropa, focada no engajamento civil contra o Holocausto e que cujo trabalha é concentrado na Ucrânia, e Castrillo Mota de Judíos, homônima de um município na província espanhola de Burgos, cujo forte é o combate ao antissemitismo.
O Prêmio Simon Wiesenthal foi criado pelo Parlamento austríaco em 2020 em homenagem ao sobrevivente do Holocausto austríaco, arquiteto, escritor e pesquisador que não gostava do seu apelido de “caçador de nazistas”, mas achava fundamental cobrar a responsabilidade pelas atrocidades cometidas pelo regime nacional-socialista. Wiesenthal faleceu em 2005, aos 95 anos. Sua neta Racheli Kreisberg, uma das idealizadoras do prêmio, participou da solenidade.
Nossas mais cordiais congratulações aos vencedores deste importante prêmio!
Evento
Nota de repúdio
A Casa Stefan Zweig manifesta seu repúdio à declaração antissemita do Sr. José Genoíno ao pregar o “boicote a empresas de judeus”, (Estado de São Paulo, 22/1/24). Fiéis ao legado do escritor Stefan Zweig somos contrários às manifestações preconceituosas contra quaisquer minorias, que fomentam o ódio em vez de privilegiar a fraternidade entre os povos. Esperamos que o Partido dos Trabalhadores declare sua posição contrária as palavras de  seu ex-presidente e que o governo tome as medidas legais cabíveis
Evento
A equipe da embaixada brasileira em Varsóvia e a diretora da CSZ, Kristina Michahelles


Mais de cem pessoas compareceram na segunda-feira, 4/9, à abertura da mostra sobre o legado dos refugiados poloneses no Brasil no contexto da Segunda Guerra Mundial, concebida e produzida pela CSZ e realizada pela embaixada do Brasil em Varsóvia.
Setembro na CASA STEFAN ZWEIG
Caros amigos da CASA STEFAN ZWEIG,


Com muito orgulho, informamos que este mês a CSZ trilhará também uma agenda internacional, dando mais visibilidade à nossa missão de preservar e divulgar a memória e o legado dos exilados da Segunda Guerra Mundial que vieram para o Brasil. Além dos eventos no museu em Petrópolis, estaremos presentes em Budapeste e Varsóvia com exposições realizadas pelas respectivas embaixadas do Brasil. Nossos agradecimentos especiais aos embaixadores Susan Kleebank (Hungria) e Haroldo Macedo de Ribeiro (Varsóvia) e suas equipes. Participe! Divulgue nossos eventos aos amigos e conhecidos!

VESZPRÉM, Hungria - capital cultural da Europa em 2023
Sexta-feira, 1 de setembro, 16h30 (inauguração). Até 30 nov 2023

PETRÓPOLIS
Sábado, 2 de setembro, 11h
MÚSICA NA CASA STEFAN ZWEIG
MULHERES DA MPB DE A a Z, show de Ana Paula Xavier

BUDAPESTE
Domingo, 3 de setembro, 11h
EXPOSIÇÃO
Hannah Brandt (1923-2020), gravurista, ilustradora, pintora

VARSÓVIA
Segunda-feira, 4 de setembro, 18h
EXPOSIÇÃO
O legado dos refugiados poloneses no contexto da Segunda Guerra Mundial no Brasil

PETRÓPOLIS
Sábado, 9 de setembro, 14h30
CINECLUBE CASA STEFAN ZWEIG
CANTO DOS EXILADOS, Críticos e tradutores
Bate Papo
Festival de Inverno
Exposição "Alberto Dines e Stefan Zweig: biografias" abertura dia 20 de maio de 2023
Música na Casa Stefan Zweig Entrada Franca
Música na Casa Stefan Zweig Entrada franca
Lançamento do livro
Música na Casa Stefan Zweig
Música na Casa Stefan Zweig dia 01/04
Cine Clube Casa Stefan Zweig
Cineclube CSZ
CSZ e embaixada do Brasil convidam para mostra em Budapeste
Com foco em personalidades como Paulo Rónai, Marika Gidali, Eugen Szenkar, entre outros, a CASA STEFAN ZWEIG e a embaixada do Brasil em Budapeste apresentam a mostra Legacy of Exile (1933-1945): How World War II Refugees contributed to Brazil (Legado do exílio (1933-1945): a contribuição dos refugiados da Segunda Guerra Mundial para o Brasil). A exposição ficará aberta ao público de 7 de novembro a 1º de dezembro de 2022 no segundo andar da Biblioteca Municipal Ervin Szabó. Library (Budapest, Szabó Ervin tér 1, 1088) e é resultado do projeto de pesquisa que já produziu, entre outros, a série documental para TV "Canto dos Exilados" (2016), dirigida por Leonardo Dourado, e o Dicionário dos Refugiados do Nazifascismo no Brasil (2021), coordenado por Israel Beloch, com 300 verbetes selecionados entre mais de 15 mil exilados que encontraram abrigo no Brasil naquele período e deixaram contribuições na música, na literatura, no teatro, na fotografia, na arte da tradução, na ciência e até no futebol. Entre as 300 biografias do Dicionário, 12 vieram da Hungria, um dos maiores contingentes de refugiados depois de Alemanha, Polôinia, Áustria, Itália e o território da atual Ucrânia.


CONVITE "...e assim se passaram 10 anos"
Querid@s amig@s da Casa Stefan Zweig,

Uma "pequena usina de quimeras" começou a funcionar a pleno vapor há mais de 10 anos, nas palavras do fundador e idealizador da CSZ, Alberto DInes (veja abaixo discurso inaugural de 2012),
E já vamos assoprar as velinhas no final deste mês.
Fizemos muita coisa nessa década e já somos hoje parte integrante da paisagem cultural de Petrópolis.
Venha comemorar conosco no sábado, 30 de julho, a partir das 11h.

O presidente da CSZ, Israel Beloch, fará uma breve alocução, e o mais recente integrante do nosso Conselho, o artista plástico Luiz Áquila, vai falar sobre a exposição em versão "pocket" da fantástica Eleonore Koch, uma das milhares de refugiadas do nazifascismo.
Para dar um toque especial de alegria, convidamos a saxofonista Daniela Spielmann a dar uma canja.
VENHAM TODOS!
VAMOS CELEBRAR!
Até lá

Kristina Michahelles, diretora executiva, e equipe da CASA STEFAN ZWEIG

Eleonore Koch: espaço aberto / Bate-papo com a curadoria
Eleonore Koch: espaço aberto
A exposição “Eleonore Koch: espaço aberto”, que abre dia 12/3 e fica até 1/5no Museu de Arte do Rio por iniciativa da CASA STEFAN ZWEIG, em parceria com Almeida e Dale Galeria de Arte, apresenta pela primeira vez ao público carioca quase 150 obras da artista alemã de origem judaica. A mostra acompanha a trajetória de Eleonore e rende tributo ao Rio de Janeiro, cidade em que ela passou quase uma década e onde amadureceu o seu estilo artístico e suas temáticas. Com curadoria de Fernanda Pitta, a exposição faz parte do trabalho da Casa Stefan Zweig para preservar a memória e o legado dos exilados da Segunda Guerra Mundial no Brasil.
A mostra é patrocinada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, e JGP, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS.

Museu de Arte do Rio: Praça Mauá, 5, Centro.
Qui. a dom., 11h/18h (entrada até 17h). R$ 10,00 a R$ 20,00.
Grátis na abertura, 12 de março.


A tragédia de Zweig, a tragédia de Petrópolis
Na noite de 22 para 23 de fevereiro de 1942 o grande escritor e humanista austríaco Stefan Zweig, exilado no Brasil em decorrência da perseguição
nazista, suicidou-se com sua mulher Lotte Zweig em sua residência de Petrópolis, onde viviam havia seis meses. Angustiado pela então impactante ofensiva alemã no front europeu, atemorizado pelo torpedeamento de navios brasileiros por submarinos nazistas e deprimido pela “perda” de sua língua natal, instrumento de sua grandiosa literatura, resolveu dar cabo à vida. A sua carta de despedida, que intitulou “Declaração”, concluía com as palavras: “Saúdo todos os meus amigos. Que lhes seja dado ver a aurora desta longa noite. Eu, demasiadamente impaciente, vou-me antes.”
No cenário dessa trágica decisão construímos há dez anos a Casa Stefan Zweig, voltada para a valorização da obra e do legado pacifista do escritor
e também para a contribuição que tantos refugiados do nazismo trouxeram para a sociedade brasileira.
No momento em que esse mesmo local é hoje testemunha de nova tragédia, provocada pela enxurrada que ceifou a vida de tantos petropolitanos, expressamos a nossa solidariedade às famílias enlutadas e à cidade machucada. E juntamos a nossa voz ao pedido de providênciasurgentes e de longo prazo para realocar com dignidade as populações afetadas e em situação de risco e executar as necessárias obras de contençãoe drenagem das perigosas encostas da cidade.
Israel Beloch, presidente
Lançamento em Genebra
A Casa Stefan Zweig e o consulado geral do Brasil em Genebra lançam nesta quarta-feira, 10 de novembro, às 18h, na OMPI (Organização Mundial para a Propriedade Intelectual) (Chemin des Colombettes 34, 1202, Genebra) a versão em inglês do Dicionário dos refugiados do nazifascismo no Brasil. Na ocasião, serão inauguradas exposições de três artistas biografados na obra: Peter Scheier, Wilhelm Wöller e Hannah Brandt. As brasileiras Rosana Lanzelotte (cravo) e Myrna Herzog (viola da gamba) farão uma apresentação musical.
A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michele Bachelet, ex-presidente do Chile, recebeu das maos de Renato Bromfman, diretor da Casa Stefan Zweig, um exemplar do Dicionário dos Refugiados do Nazifascismo no Brasil..

À direita, a cônsul geral do Brasil em Genebra, Susan Kleebank.




Caras amigas e amigos da Embaixada do Brasil,



A mostra “Legados do Exílio” resultou de uma parceria entre o Consulado do Brasil em Genebra e Casa Stefan Zweig, em Petropólis/RJ. A exposição original foi apresentada em Genebra, em 2020, no contexto dos 75 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. É particularmente pertinente exibir a mostra também na Alemanha, de forma dar mais evidência do impacto relevante da presença desse grupo tão diverso e significativo de migrantes, integrado sobretudo por pessoas de ascendência judaica, no Brasil, no lado inverso do Oceano Atlântico.



Em 2021, quando diversos eventos irão comemorar os 1.700 anos de vida judaica na Alemanha, a Embaixada do Brasil em Berlim julgou oportuno exibir a mostra, na esperança de trazer à luz a inspiradora trajetória desses imigrantes e sua profunda contribuição. Por essa razão, a Embaixada traduziu para o ambiente digital a mostra.



Esta exposição digital reúne biografias de diversas pessoas desse grupo que emigrou para o Brasil durante a Segunda Guerra Mundial. Sua vinda ao Brasil representou contribuição inestimável, graças a sua atuação marcante nas mais diversas áreas de manifestação do espírito e do empreendimento humano, como música, fotografia, artes plásticas, literatura, ciência, empreendedorismo e comércio. Ao retratar a vida de alguns dos refugiados que deixaram a Europa em busca de um novo lar no Brasil, a exposição apresenta o legado desses imigrantes e como foram acolhidos. A mostra tem como objetivo não só recordar as transformações promovidas pela imigração judaica no Brasil do Pós-Guerra, mas também valorizar os elementos intelectuais e artísticos trazidos por esses e por tantos outros imigrantes.



A cada dia, ao longo das próximas 8 semanas, as mídias sociais da Embaixada publicarão de segunda à sexta-feira a biografia de um dos indivíduos, cuja história integra a exposição. Adicionalmente, a cada semana, será disponibilizado um documentário produzido pela Casa Stefan Zweig a respeito de determinadas personalidades cuja trajetória é relembrada. Esperamos poder recebê-los em breve na Embaixada, para que possam visitar a mostra também em sua versão física.



Agradecemos à Casa Stefan Zweig e ao Consulado Brasileiro em Genebra, idealizadores e instrumentadores desta exposição.



Roberto Jaguaribe

Embaixador do Brasil na Alemanha

Morre em Petrópolis o arquiteto Mario Azevedo, diretor da Casa Stefan Zweig
Alegre, expansivo e com uma rede enorme de amigos, encontrava soluções para qualquer problema e sempre tinha uma boa história para contar. Nascido em 23 de julho de 1956, o arquiteto e urbanista Mario Aloísio da Rocha Azevedo era um petropolitano apaixonado. Formou-se em arquitetura e urbanismo pela Universidade Gama Filho em 1982, fez cursos de especialização nas áreas de arquitetura hospitalar, arquitetura de comércio varejista e de incorporações imobiliárias e fundou em 1988 a empresa Mmarc Arquitetura e Construção. Entre muitos outros projetos, assinou a reforma do museu Casa Stefan Zweig, no Valparaíso, hoje um dos marcos da cidade. Além de integrar a diretoria da CSZ, foi membro do Sindicato da Construção Civil de Petrópolis (Firjan) e da Associação Petropolitana de Engenheiros e Arquitetos. Mario morreu no dia 13 de maio em decorrência da Covid. Deixa a esposa Maria Cristina Vieira da Rocha Azevedo, também arquiteta, e os filhos Maria Luíza da Rocha Azevedo e João Eduardo da Rocha Azevedo.

Legenda da fotografia: O arquiteto Mario Azevedo (à dir.) recebendo prêmio para a Casa Stefan Zweig do Instituto Municipal de Cultura de Petrópolis, 25.3.20121
Canal YouTube Casa Stefan Zweig Digital
link aqui


IMPORTANTE
Devido ao recrudescimento da pandemia, a CASA STEFAN ZWEIG estará fechada a partir de 13 de dezembro e vai reabrir tão logo a situação sanitária o permita. Obrigada pela compreensão e se cuidem!
Vem aí o Dicionário dos Refugiados do Nazifacismo da CSZ
CSZ reabre sexta-feira 13/11
Depois de oito meses, a CSZ reabre nesta sexta-feira, no horário de 11-17, com uma nova exposição, Stefan Zweig Vive. O novo protocolo sanitário permite no máximo 4 pessoas de cada vez dentro do museu, com uso de máscara e álcool gel. No domingo, 15/11, dia de eleição, o museu NÃO funcionará. Veja abaixo a foto do cônsul-geral da Alemanha, Dirk Augustin, que visitou Petrópolis nos últimos dias.
Organização Mundial da Propriedade Intelectual
A mostra Legado do Exílio na sede da Organização Mundial da Propriedade Intelectual em Genebra, em parceria com o consulado-geral do Brasil, vai até 23 de outubro e depois irá para Berlim. 











A Casa Stefan Zweig continua fechada
Reabriremos tão logo a situação de saúde pública o permitir, respeitando todos os protocolos de segurança e oferecendo uma nova exposição aos nossos visitantes. Até breve!
Um giro virtual pela exposição Legado do exílio
Clique aqui para dar um giro pelos 144 paineis que compõem a mostra inaugurada dia 16 de junho em Genebra (ler abaixo). 
Exposição: Héritage de l'exil (1933-1945) em Genebra até 30 de setembro
A Comunidade Israelita de Genebra exibe a exposição sobre os exilados da Segunda Guerra Mundial e sua contribuição para o Brasil, produzida pela Casa Stefan Zweig e realizada graças ao apoio incansável da cônsul-geral do Brasil em Genebra, Susan Kleebank, a quem cabem todos os agradecimentos por essa realização no meio da pandemia. A mostra faz parte das comemorações do fim da guerra e mostra, através de um minúsculo recorte de 38 biografias - em sua maioria, judeus perseguidos pelo nazifascismo - o quanto devolveram em realizações ao país que os acolheu. Clique para mais informações e marque na sua agenda o dia 14 de setembro, quando haverá uma solenidade com filmes e coquetel.

Endereço: Maison Juive Dumas Avenue Dumas, 21 - 1206 Genève 
Para agendar visita: cultur@comisra.ch– 022 317 89 30 / 00
Como a carta de despedida de Stefan Zweig chegou a Jerusalém
O jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung publicou uma reportagem contando como Fritz Weil, judeu alemão emigrado para Peetrópolis foi chamado pelo delegado Rattem em 23 de fevereiro de 1942 para traduzir a carta de despedida de Stefan Zweig e, trinta anos depois, comprou o documento, para depois doá-lo ao Museu de Jerusalém.

Jornal Valor Econômico ressalta importância da mostra
A exposição “Legado do Exílio: A Contribuição dos Refugiados da Segunda Guerra para o Brasil” é aberta em Genebra num contexto de crise e crescente xenofobia, fechamento de fronteiras e cenas de refugiados à deriva em torno do mundo.
Clique para ler o texto inteiro

The Legacy of Exile
The Legacy of Exil 1933-1945 _ Geneva
Convite
Debate
Casa Stefan Zweig convida: Camerata barroca sábado 6/7, 15h
Tribuna de Petrópolis
Convite
Encontrado roteiro de Stanley Kubrick para Segredo ardente
Entre cinema e televisão, os livros de Stefan Zweig inspiraram mais de 80 projetos para a tela. Um professor encontrou um tesouro: um roteiro de Stanley Kubrick, de 100 páginas, inspirado na novela Segredo Ardente. Clique para ler.
Recital de poesia
Neste sábado, 14 de julho, 12h: Declamações Comentadas, no âmbito do Festival de Inverno Dell'Arte. Produção: Fundação Cesgranrio. Com os atores Zezé Mota, Jonatas Faro e Rodrigo Fagundes.
Inaugurado o Espaço Alberto Dines
No sábado, dia 30 de junho, uma centena de amigos e visitantes prestigiou a solenidade de inauguração do Espaço Alberto Dines, em que a embaixadora austríaca Irene Giner-Reichl entregou à Casa Stefan Zweig a Ordem do Cruzeiro do Sul, concedida postumamente a Stefan Zweig pelo governo brasileiro e condecorou a diretora-executiva Kristina Michahelles com a Cruz Honorária para Ciência e Arte, concedida pelo presidente da República da Áustria. 
A camerata da Ação Social pela Música no Brasil tocou com o violinista David Frühwirth, que ministrou uma oficina com os jovens pela manhã. Alguns convidados tiveram o privilégio de participar de belíssima visita ao Museu Imperial, guiada pelo próprio diretor, Maurício Vicente Ferreira Júnior. Foi uma bela festa que antecipou os seis anos de existência da CASA STEFAN ZWEIG.
Homenagem a Alberto Dines
Convite
Convite
ALBERTO DINES, 1932-2018
É com imensa tristeza que comunicamos o falecimento do idealizador e fundador da CASA STEFAN ZWEIG. Nossa melhor homenagem é continuar a sua obra.
Saudades, Dines!




crédito foto: Jacqueline Machado
Coral Municipal faz concerto com música brasileira na Casa Stefan Zweig
Fechando a Semana dos Museus, o Coral Municipal de Petrópolis apresenta um concerto de músicas brasileiras, neste sábado (19.05), na Casa Stefan Zweig, a partir de 16h. No repertório, estão obras de Cynira Novaes Braga, Henrique de Curitiba, Aylton Escobar, Tom Jobim, Gilberto Gil, entre outros. A entrada é gratuita. Esta é a quinta apresentação do ano da nova formação do coro – reestruturado no fim de 2017. Até dezembro o público vai contar com uma série de concertos com os mais diversos estilos, como música contemporânea, colonial, entre outras.

Para a Casa Stefan Zweig, o maestro do coral, Marco Aurélio Lischt preparou um programa de música brasileira e espera que tenha boa aceitação da plateia. “Haverá muita música que reflete o espírito da miscigenação de nosso povo, como o candomblé e o jongo, abrindo um espaço também para a música popular”, explica.

No programa estão músicas como “Jongo”, de Cynira Novaes Braga; “OfulúLorêrê”, de Osvaldo Lacerda; “Vassourinhas”, de Matias da Rocha; “Correnteza”, de Tom Jobim; “Domingo no Parque”, de Gilberto Gil, entre outras.

Com mais de cinco mil vozes em Petrópolis, o Coral Municipal é um dos representantes do segmento na cidade. São 24 cantores, escolhidos após um criterioso e complexo processo seletivo. Para o diretor-presidente do Instituto Municipal de Cultura, Leonardo Randolfo, a participação do grupo na Semana de Museus é uma importante integração entre os segmentos. “Estamos colocando o segmento de canto coral, por intermédio do Coral Municipal, com uma ação direta com o segmento de museus. Isso fortalece o nosso sistema de cultura da cidade”, destaca.

Fundado em 1976, a nova fase do coro vem encantando o público por onde passa e mostrando que tem potencial para voltar a figurar entre os principais coros de câmara do país. O Coral Municipal é uma parceria público-privada e é gerido pelo Instituto Movarte.

A Casa Stefan Zweig fica na Rua Gonçalves Dias, 34, Valparaíso. A entrada é gratuita e o funcionamento é de sexta-feira a domingo e feriados, das 11 às 17h.
Coral municipal apresenta repertório de música brasileira na Casa Stefan Zweig
No próximo sábado (19), o Coral Municipal de Petrópolis se apresenta na Casa Stefan Zweig, às 16h, com repertório de música brasileira. Na ocasião, serão executadas obras de Cynira Novaes Braga, Henrique de Curitiba, Aylton Esobar, J. Vieira Brandão, Osvaldo Lacerda, Souza Lima, Matias da Rocha, Tom Jobim e Gilberto Gil. A entrada é franca.

Para esta apresentação, quem rege o grupo é o maestro Marco Aurélio Lischt. Formado entre novembro e dezembro de 2017, o novo coral fez sua estreia dentro da programação do Natal Imperial e já vem se apresentando mensalmente este ano, mostrando que tem potencial para voltar a figurar entre os principais coros de câmara do país. A nova formação do grupo vem para resgatar uma tradição de 41 anos de história do Coral Municipal de Petrópolis, que havia paralisado as atividades em 2016.

Sobre a Casa Stefan Zweig

Centro cultural ativo, com exposições, recitais, palestras, campeonatos de xadrez e oficinas, a Casa Stefan Zweig integra o roteiro cultural de Petrópolis, funcionando como um memorial da vida e obra do escritor austríaco.

O museu está localizado na casa onde o escritor e a esposa Lotte se exilaram por cinco meses até que não suportaram a depressão, solidão, as notícias da guerra que se intensificavam e puseram fim às suas vidas. Zweig e Lotte ingeriram veneno e morreram em sua última morada em Petrópolis, no número 34 da Rua Gonçalves Dias.

A visitação acontece de sexta a domingo, de 11h às 17h. A entrada é franca.
Coral
Convite "Querido Embaixador"
Zweig na lista negra dos nazistas
Clique e veja no link a lista de personalidades inglesas e residentes na Inglaterra que seriam presas assim que as forças nazistas ocupassem o país. Stefan Zweig figura como último nome
Visita comentada com o artista Luiz Aquila: casa cheia



Visita comentada
Luiz Aquila escolhe Casa Stefan Zweig para mostrar série
Concebida nos "anos de chumbo" da década de 1970, a série Migração, do artista Luiz Aquila, encontra na última morada de Stefan Zweig um ambiente que reforça a mensagem contra o renascimento dos extremismos de direita.
Clique para ler a matéria que saiu na Veja Rio.
Petrópolis terá uma praça Stefan Zweig
A Prefeitura de Petrópolis vai criar a Praça Stefan Zweig em um terreno da Rua Oscar Weinschenk. O mobiliário urbano e o paisagismo da praça ainda estão em estudo. Ontem, um muro desabou sobre o local em virtude das fortes chuvas. Clique para ler a notícia que saiu na Tribuna de Petrópolis.
Stefan Zweig recebe Ordem do Cruzeiro do Sul
Autor do clássico Brasil, um país do futuro, escritor austríaco Stefan Zweig recebeu postumamente do governo brasileiro a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta condecoração concedida a um estrangeiro. A comenda foi entregue no dia 18 de dezembro pelo ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, em seu gabinete, à embaixadora da Áustria, Irene Giner-Reichl. A homenagem ocorreu aos 75 anos da trágica morte do escritor refugiado do nazismo, que escolheu a cidade imperial de Petrópolis como sua última morada. 
Embaixadores de vários países europeus assistiram à homenagem, da qual participaram também os idealizadores da iniciativa, o embaixador Sérgio Moreira Lima, presidente da Fundação Alexandre Gusmão, e o ministro Paulo Roberto Almeida, diretor do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais.
Originada da extinta Ordem Imperial do Cruzeiro, instituída em 1822 por D. Pedro I, a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul foi reintroduzida em 1932 e agraciou reis, presidentes e políticos - como Dwight Eisenhower, a rainha Elisabeth II e Che Guevara - mas poucos escritores. Uma das exceções foi Helen Keller, escritora cega e surda, em 1953.
O Conselho da Ordem é integrado pelo presidente da República, pelos Ministros das Relações Exteriores e da Defesa e pelo Secretário-Geral das Relações Exteriores.
"Adeus Europa" ganha prêmio de público da Academia Europeia
O filme "Adeus Europa" ("Vor der Morgenröte"), sobre o exílio de Stefan Zweig, dirigido pela alemã Maria Schrader, ganhou o prêmio do público da Academia Europeia de Filme. Clique para ler a notícia (em alemão)

Zweig, o autor mais popular na Turquia
O autor mais lido na Turquia não é o nenhum bestseller atual - como o israelense Yuval Noah Harari, autor do campeão de vendas Sapiens ou outro dos tantos famosos escritores.... e sim: Stefan Zweig, o austríaco morto há 75 anos. Clique para ler.
Valores conjuntos em defesa da democracia
Durante o evento realizado no final de setembro na Casa Stefan Zweig de Petrópolis, o ex-presidente do Parlamento alemão (e vice-presidente da Fundação Konrad Adenauer) disse que não se deve subestimar os riscos que correm as democracias mundo afora. Clique e veja o vídeo de 4 minutos (legendado), em que falam ainda o presidente da CSZ, Israel Beloch, e os embaixadores Irene Ginert-Reichl (Áustria), João Cravinho (União Europeia) e Georg Witschel (Alemanha).
Em visita à CSZ, Presidente do Parlamento alemão adverte contra extremismos
O Presidente do Bundestag (Parlamento) alemão, Norbert Lammert, advertiu para o perigo do retrocesso que ameaça democracias no mundo todo, inclusive na Alemanha e no Brasil. Em evento organizado em parceria pela Fundação Konrad Adenauer e pela CSZ, que contou com a presença do prefeito de Petrópolis, Bernardo Rossi, empresários e outras autoridades, Lammert disse que as conquistas democráticas são frágeis e precisam ser protegidas, como alertou Stefan Zweig há mais de 80 anos.
Durante o debate “A Unidade Espiritual do Mundo – reflexões político-culturais sobre pacifismo, nacionalismo e exílio” com o historiador Fábio Koifman (UFRRJ) e o professor de Filosofia Política Renato Lessa (PUC – Rio), na quinta-feira, 28 de setembro, Lammert lembrou que o exílio é hoje o destino de milhões de pessoas, constituindo um dos principais desafios da ordem mundial.
A crise dos refugiados foi o tema que mais mobilizou o eleitorado alemão que acaba de escolher, pela quarta vez, a cristã-democrata Angela Merkel para o cargo de chanceler. O país acolheu cerca de 1 milhão de migrantes desde o auge da crise, em 2015. Para Lammert, desde 2005 presidente do Parlamento alemão, o desafio é compartilhar o bem-estar conquistado.
Clique para ler mais sobre a visita de Lammert à CSZ.
Palestra sobre Zweig na Flisi
O segundo Festival Literário da Serra Imperial apresenta hoje palestra de Israel Beloch na CASA STEFAN ZWEIG sobre o livro A unidade espiritual do mundo (conferência proferida por Stefan Zweig em 1936 no Rio de Janeiro).
Sociedade Internacional Stefan Zweig discute coleção de autógrafos
De 1 a 3 de setembro, os membros da Sociedade Internacional Stefan Zweig se reúnem na Fundação Martin Bodmer em Genebra, Suíça. O tema do encontro deste ano é a coleção de autógrafos de Zweig, bem como Stefan Zweig e as Artes Visuais. 



Lançamento de livro na UFF, em Niterói
A professora Maria Elizabeth Chaves de Mello, titular do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas da UFF, convidou a Casa Stefan Zweig a participar do simpósio 'O passado no presente: releituras da modernidade' e a apresentar o livro A unidade espiritual do mundo e o último lançamento da Editora Zahar, A cura pelo espírito.
Lançamento de livro em São Paulo
Nesta quarta-feira, 17 de maio, a CASA STEFAN ZWEIG lança em São Paulo a edição, em cinco línguas, do livro A unidade espiritual do mundo, de Stefan Zweig, bem como a coleção de ensaios sobre Alberto Dines.
Será na a Unibes Cultural (Rua Oscar Freire, 2500) às 19h.




No Rio de Janeiro, segue até 2 de junho a exposição Três humanistas: Stefan Zweig, Romain Rolland e Joseph Roth, no espaço A Maison (Av. Pres. Antonio Carlos, 58, 11. andar). FECHAMENTO EXCEPCIONAL. Essa semana, ela pode ser vista de segunda a quinta-feira. Devido a razões internas, a BiblioMaison fechará excepcionalmente na sexta-feira 19 de maio e não abrirá no sábado 20 de maio, como previsto.
Morre Antonio Candido
Morreu no dia 12 de maio, em São Paulo, aos 98 anos, o sociólogo, ensaísta e professor Antonio Candido. Um dos mais importantes críticos literários do Brasil, ganhou os prêmios Jabuti, Camões e Machado de Assis. Em 1996 foi agraciado com o Prêmio Anísio Teixeira, concedido a trabalhos na área de Educação. Dentre suas obras destacam-se o conjunto de artigos Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária (1965) e Formação da literatura brasileira (1975), entre muitas outras. No acervo da Biblioteca Nacional há uma carta de Antonio Candido ao jornalista Alberto Dines, na qual destaca a importância da obra de Stefan Zweig.

Zweig recebe a Ordem do Cruzeiro do Sul
No ano em que o mundo lembra os 75 anos desde que Stefan Zweig se suicidou em Petrópolis, o governo brasileiro rende homenagem póstuma ao autor de Brasil, um país do futuro com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul.
É a mais alta condecoração do país concedida a personalidades estrangeiras, tendo sido atribuída a personalidades como o presidente americano Dwight Eisenhower, a rainha Elizabeth II, o astronauta russo Iúri Gagarin, a fadista portuguesa Amália Rodrigues e Ernesto Che Guevara.
Criada em 1822 por Dom Pedro I como Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul, foi abolida em 1891 e restabelecida com sua atual denominação por Vargas em 1932.
A entrega da insígnia deve ocorrer em agosto.
Wiener Zeitung destaca edição brasileira de "Unidade espiritual do mundo"
Filme sobre Zweig estreia em Petrópolis e CSZ faz debate
O filme Stefan Zweig - Adeus, Europa, da diretora alemã Maria Schrader (e distribuído no Brasil pela Esfera Filmes) estreia nesta quinta,11 de maio, em Petrópolis no Cinemaxx Mercado Estação. Um público atento e interessado compareceu à pré-estreia no sábado às 15h30 com debate às 17h a cargo da Casa Stefan Zweig.
Três humanistas: Romain Rolland, Stefan Zweig e Joseph Roth
Estamos lançando na próxima quinta, 27/4, às 19h, na Livraria da Travessa do Leblon, Rio de Janeiro, o novo livro da Casa Stefan Zweig
CSZ publica conferência Unidade espiritual do mundo



Em simpósio no Instituto Rio Branco, em Brasília, a Casa Stefan Zweig lança nesta terça-feira (213) a conferência A unidade espiritual do mundo, proferida em 1936. Neste texto, Stefan Zweig prega o pacifismo, o humanismo e a tolerância, quando já se desenhavam no horizonte os contornos da Segunda Guerra Mundial. Quatro anos depois, em pleno conflito, voltou à América do Sul e repetiu a conferência em Buenos Aires, rebatizando-a de “A unidade espiritual do mundo”.
O manuscrito original da palestra - presenteado por Zweig ao então chanceler brasileiro, Macedo Soares, e recentemente adquirido por Renato Bromfman, diretor da CSZ - foi reproduzido como facsímile numa edição da Memória Brasil/ Casa Stefan Zweig, organizada por Israel Beloch. A edição é em cinco línguas (alemão, português, espanhol, inglês e português) e conta com textos de Alberto Dines (jornalista e presidente da Casa Stefan Zweig, autor da biografia
Morte no paraíso, a tragédia de Stefan Zweig), Celso Lafer (jurista e ex-Ministro das Relações Exteriores, diretor da CSZ), Klemens Renoldner (germanista, diretor do Stefan Zweig Centre de Salzburg) e Jacques le Rider (germanista, professor da École Pratique des Hautes Études de Paris).
Com essa publicação, a Casa Stefan Zweig e a editora Memória Brasil resgatam um texto com uma mensagem que se reveste de fabulosa atualidade, num momento em que se aguçam os conflitos e tensões ao redor do mundo, com a crescente ameaça do terrorismo e do populismo, a multiplicação das guerras localizadas e o maior afluxo de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial. 
75 anos depois da morte, Zweig está mais vivo do que nunca
Stefan e Lotte Zweig decidiram pôr um fim às suas vidas na noite de 22 para 23 de fevereiro de 1942. Setenta e cinco anos depois, a 'febre Zweig' se alastra por vários países, com reedições de seus principais títulos, peças e filmes inspirados em sua vida e novas correspondências sendo descobertas. Em tempos de muros e conflitos, o pacifista e humanista vem sendo citado com frequência na mídia nacional e internacional.
A CASA STEFAN ZWEIG e a editora Memória Brasil homenageiam o escritor com o lançamento, em abril, da conferência Unidade espiritual do mundo, proferida em 1936 como alerta contra a cisão, a fragmentação dos povos e a destruição trazida pela guerra  - mais um projeto que o idealizador do museu, Alberto Dines nos oferece.
Em breve, calendário do lançamento nas principais capitais do Brasil e em Petrópolis.
Hoje, 22 de fevereiro, a CASA STEFAN ZWEIG participa do programa Sem Censura, na TV Brasil, de 16;00 - 17:40.

Cineclube aos sábados
Ao mestre, com carinho
Tinha oito anos quando viu pela primeira vez o escritor austríaco e sua mulher Lotte, que visitavam uma escola judaica na periferia do Rio. E apenas dez quando soube do trágico suicídio do casal em Petrópolis na noite de 22 para 23 de fevereiro de 1942. O impacto daquela notícia o marcou para sempre. A sensibilidade e a acuidade intelectual fizeram daquele menino um dos grandes jornalistas brasileiros, mestre de várias gerações de profissionais. A identificação cultural com o escritor judeu tornou-o autor de uma biografia definitiva sobre sua vida e o trágico desfecho no "país do futuro".
Alberto Dines fez 85 anos no domingo, 19 de fevereiro, pouco antes do dia em que o mundo lembra os 75 anos da morte de Stefan Zweig. Seu sonho de fazer cinema cedeu a uma rica trajetória pelos principais meios de comunicação do país. Ao todo, 65 anos de jornalismo, pontuados por glórias e polêmicas, guiados pela busca da verdade e da ética e coroados pela introdução, no Brasil, de uma corajosa crítica à própria mídia através do
Observatório da Imprensa.
Clique para ler o restante do texto
"Não sou um nacionalista [...], odeio o autoculto das nações..."
Nas cartas trocadas com o jovem Hans Rosenkranz, Stefan Zweig reafirma suas convicções acerca da "unidade espiritual do mundo". Clique para ler a reportagem que saiu na Folha de S.Paulo.
Biblioteca Nacional de Israel adquire correspondência de Zweig com Hans Rosenkranz
A Biblioteca Nacional de Israel acaba de comprar um lote de cartas trocadas entre Stefan Zweig e o jovem escritor Hans Rosenkrantz. A correspondência traz novas revelações sobre a postura de Zweig frente ao judaísmo e a importância que o austríaco atribuiu ao domínio de línguas estrangeiras. Clique para ler (em inglês).
Palestra
Exposição no Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro
Zweig musical
O escritor Stefan Zweig e o compositor Richard Strauss são tema de um simpósio de 3 a 5 de outubro na Universidade de Fredonia, NY - e a boa notícia é que o evento pode ser acompanhado em stream através do canal de YouTube da Escola de Música de Fredonia (School of Music at Fredonia). Clique pouco antes dos horários indicados (hora de Brasília) abaixo para acessar os eventos:  
3/10, 16h: mesa-redonda sobre a colaboração entre Zweig e Strauss
4,10, 21h: recital de
lieder e árias de Strauss (incluindo trechos selecionados da ópera A mulher silenciosa).
5/10, 19h: Palestra do escritor George Prochnik, autor de Exílio Impossível.



Filme sobre Zweig concorrerá ao Oscar
O filme Antes da Aurora (Farewell to Europe/ Vor der Morgenröte), da diretora Maria Schrader, sobre os últimos anos de Stefan Zweig, foi indicado pela Áustria para concorrer a melhor filme estrangeiro para o Oscar de 2017. Clique para ler.
Prefeito de Predappio recebe prêmio por atuação antifascista
Giorgio Frassineti, prefeito de Predappio, cidade natal de Mussolini, receberá no próximo dia 3 de setembro o Prêmio Austríaco em Memória do Holocausto (Austrian Holocaust Memorial Award) pela sua contínua ação contra o avanço neofascista na cidade. Frassineti criou um centro de documentação para elevar o grau de consciência sobre o fascismo e barrar o turismo de curiosos em torno do ditador italiano. O Austrian Holocaust Memorial Award tem sido concedido anualmente desde 2006 pela Associação de Serviços Alternativos no Estrangeiro, há oito anos organização parceira da Casa Stefan Zweig. O presidente da CSZ, jornalista Alberto Dines, recebeu o prêmio em 2007 pela sua biografia Morte no paraíso, a tragédia de Stefan Zweig.  
O pacifismo de Stefan Zweig
O que separa as pessoas são seus preconceitos e sua desconfiança, expôs o escritor austríaco em conferência no Rio em agosto de 1936. A CSZ publicará este ano a íntegra da palestra Unidade espiritual do mundo. Clique e leia o artigo do ex-chanceler Celso Lafer, publicado no jornal O Estado de S.Paulo.
"Stefan Zweig vive": expo comemora os 80 anos da chegada do escritor
"Vento forte, o RMS Alcântara demora para atracar no porto do Rio de Janeiro. Quando encostam as escadas, o paquete já está apinhado de repórteres e fotógrafos.Celebridade a bordo: só agora os outros passageiros identificam o famoso escritor, um anônimo durante os 15 dias de viagem...", escreve Alberto Dines na biografia Morte no paraíso. Naquele dia 21 de agosto de 1936, Stefan Zweig desembarcou pela primeira vez no Brasil, país em que cinco anos mais tarde se exilou e onde decidiu morrer. Mas ele está mais vivo do que nunca. Venha conhecer a exposição "Stefan Zweig vive". Sexta a domingo, 11h às 17h.


Uma tarde pra lá de especial marcou a apresentação do Duo Mauro Senise e Gilson Peranzzetta. Música de qualidade e um repertório impecável!



Apresentação única - Gilson Peranzzetta e Mauro Senise
A CSZ nos cadernos Zweig de Salzburgo (zweighefte)
O novo número da revista "Zweighefte" está no ar! A publicação, promovida pela Casa Stefan Zweig de Salzburgo, é em língua alemã e traz um artigo em que uma das diretoras da Casa, Kristina Michahelles, apresenta a Casa de Petrópolis.
Clique para baixar.

Série 'Canto dos Exilados' é reprisada pelo canal Arte 1
Com o sucesso da série Canto dos Exilados, o canal Arte 1 decidiu reprisar os 10 episódios. Quem não assistiu ainda, terá a chance de conhecer a fascinante trajetória de 30 exilados que vieram ao Brasil antes e durante a Segunda Guerra Mundial e marcaram o país em todas as áreas da cultura, das artes e das ciências.
"Um belo trabalho na TV,abrindo os escaninhos da História sobre esses imigrantes fugitivos das trevas para aqui se tornarem 'heróis nacionais' - pelo tanto que fizeram pela arte e cultura brasileira. Transmito meu entusiasmo à equipe e ao canal ARTE 1, que está abrindo uma frente pioneira", escreveu o crítico de cinema Alberto Shatovski.
Episódio 8: Os pensadores (
Stefan Zweig, Vilém Flusser e Anatol Rosenfeld): terça-feira, 2/8, 20h30, com reprise na sexta-feira 6h30 e 12h.
Canal Arte 1: Net 53, Sky183, Claro TV 31, Oi TV 85, GVT 84, Vivo TV 102 (cabo) e 555 (satélite).
Novo filme sobre Stefan Zweig estreia hoje na Alemanha
Antes da estreia no dia 2 de junho nas telas na Alemanha, Vor der Morgenröte (Antes da aurora), filme que retrata o exílio de Stefan Zweig, dirigido por Maria Schrader e estrelado por Joseph Hader, Annie Schwarz e Barbara Suckowa, promete se tornar uma das grandes atrações do ano, a julgar pelas excelentes críticas que vem recebendo. Clique para ler artigo sobre o filme (em alemão) na revista Der Spiegel. Pena que, por motivos econômicos, as cenas 'brasileiras' do filme tenham sido gravado em paisagens tropicais de São Tomé e Príncipe.
Coral das Videiras, dia 28/05/2016 às 16h na CSZ
Sábado, 21/5, 15h30: palestra sobre Souza Dantas com Fabio Koifman
Mais de mil vidas salvas durante a Segunda Guerra Mundial: o embaixador Luiz Martins de Souza Dantas, que representava o Brasil na França ocupada, arriscou seu posto emitindo vistos irregulares, muitas vezes contrariando ordens expressas do governo Vargas. Autor do livro Quixote nas Trevas: o embaixador Souza Dantas e os refugiados do nazismo, o historiador Fabio Koifman faz palestra no próximo sábado, 21 de maio, às 15h30, resgatando esse grande exemplo de iniciativa individual. Entre outros, Souza Dantas ajudou a salvar o diretor polonês Zbigniew Ziembinski, que viria a se tornar um dos maiores nomes do teatro brasileiro, o empresário cultural Oskar Ornstein, que trouxe para o Rio de Janeiro nomes como Marlene Dietrich, Nat King Cole e Frank Sinatra para o Maracanã, o químico Fritz Feigl e sua mulher, a incorporadora Regine Feigl.
Luiz Martins de Souza Dantas é um exemplo do esquecimento histórico de que são vítimas tantos brasileiros notáveis. Foi considerado um dos mais importantes e competentes diplomatas brasileiros, se não mundiais, da primeira metade do século XX, e eleito um "justo entre as nações".

Ciclo de Palestras - Canto dos Exilados
Zweig nos palcos de Paris e Berlim
Vários teatros de capitais europeias apresentam peças baseados em Stefan Zweig. Em Paris, a autobiografia O mundo de ontem, Le Monde d'hier, foi adaptada por Laurent Seksik. Com direção de Patrick Pineau e Jérôme Kircher, tem como ator principal Jérôme Kircher e pode ser vista no Théâtre des Mathurins. A novela Amok está fazendo sucesso com o neto de Jean Gabin, Alexis Moncorgé, indicado ao prêmio de revelação do César deste ano, no Théâtre d Poche Montparnasse (até 22 de maio).
Em Berlim, de 27 a 29 de maio, a novela Xadrez (Schachnovelle) , dirigida por Karin Bares, leva ao palco os atores Boris Freytag, Mirko Böttcher, Max Grashof, Edward Scheuzger, Stefan Dick no Kleines Theater. E na famosa Schaubühne continua fazendo sucesso a peça Ungeduld des Herzens (Coração impaciente).
Casa Stefan Zweig na Festa Literária da Serra Imperial neste domingo
Domingo, 17 de abril, 12h: Viver Stefan Zweig
Palestra com Kristina Michahelles, jornalista e tradutora
Local: Casa de Stefan Zweig
Aberto ao público
Stefan Zweig chegou ao Brasil pela primeira vez em agosto de 1936, há 80 anos. Cinco anos mais tarde, escolheu Petrópolis para viver com a mulher, Lotte. Tinha muitos planos e projetos para essa estada no Brasil, como registrou em suas cartas. Mas sucumbiu diante do horror da guerra. Para lembrar os 80 anos desde que Zweig desembarcou no porto do Rio de Janeiro, a CSZ publicará este ano o discurso inédito
Unidade espiritual do mundo.
A 1ª Edição da Festa Literária da Serra Imperial (Flisi) em Petrópolis, Região Serrana do Rio, acontece entre 15 e 17 de abril e terá suas atrações divididas entre o Museu Imperial, a sede da Inter TV e a Casa Stefan Zweig. Com tema “A Memória”, a Flisi contará com mesas redondas, tardes de autógrafos e shows.A curadoria das mesas é da escritora Guiomar de Grammont, professora da Universidade Federal de Ouro Preto. Ela reuniu um time de peso, autores como a imortal Nélida Piñon, e os escritores e pesquisadores Nei Lopes, Mary Del Priore, Isabel Lustosa, entre outros, que celebrarão o universo da literatura, história, memória e das artes, durante os três dias da festa. Mais informações no site do evento.
Venham! Divulguem!
Stefan Zweig e as comunidades judaicas no Brasil
Como Stefan Zweig se posicionou em relação às comunidades judaicas no Brasil? Por que o escritor não procurou o contato com os refugiados judaicos do nazismo? Qual foi a reação das comunidades judaicas à notícia do suicídio?
Para responder a essas e outras perguntas, a pesquisadora Marlen Eckl estará nesta terça-feira, 5/4/2016, às 20h, no Midrash, no Leblon, na segunda palestra do Ciclo Canto dos Exilados.
Marlen Eckl é mestre em Letras e Estudos Judaicos e doutora em História pela Universidade de Viena (Áustria), além de colaboradora e consultora da Casa Stefan Zweig de Petrópolis.
Venham todos! Chamem os amigos! Divulguem!

Ciclo de Palestras - Canto dos Exilados
Coleção de manuscritos de Zweig em Fredonia à distância de um clique
Notícia extraordinária para os pesquisadores de Zweig ao redor do globo: a Coleção Zweig em Fredonia (Archives & Special Collections of the Daniel A. Reed Library, State University of New York at Fredonia) lançou o weblog Zweig at Fredonia.
A ideia é estimular estudiosos, bolsistas e admiradores de Stefan Zweig. O novo site também indicará coleções de manuscritos de Zweig de outras instituições ao redor do mundo, informando regularmente sobre conferências, simpósios, exposições e outros eventos. Clique para entrar.
Canto dos Exilados - série em 10 episódios
Casa Stefan Zweig apresenta Os Canarinhos de Petrópolis
Próximo filme no dia 21 de Novembro. Entrada franca!
Ciclo de filmes: Stefan Zweig vai ao cinema
A coleção invisível em DVD
Já esta à venda nas principais livrarias e sites especializados de todo o Brasil (Livraria Cultura e Saraiva, Livraria Travessa no Rio de Janeiro e Livraria da Vila em São Paulo) o DVD com o filme A coleção invisível, dirigido por Bernard Attal e baseado no conto homônimo de Stefan Zweig. Distribuído pela Bretz Filmes, o DVD tem preço sugerido de R$39,90 e vem com legendas em francês, inglês, espanhol e italiano, com closed-caption em português para deficientes auditivos e audio-descrição para deficientes visuais e 26 minutos de extras .
Correspondência com tradutor francês vai a leilão
Mais de cem cartas ínéditas trocadas entre 1928 e 1933 entre Stefan Zweig e seu tradutor para o francês, Alzir Bella, vão a leilão na terça-feira. Clique para ler matéria publicada no jornal francês Libération.
CSZ no programa Turismo & Aventura neste domingo
A Casa Stefan Zweig será personagem, neste domingo, do programa Turismo & Aventura, que vai ao ar no SBT entre 7h30 e 8h15. 'É um museu desconhecido dos brasileiros, e isso não pode ser', disse o jornalista e apresentador Samuel Guimarães, ao gravar o episódio na semana passada em Petrópolis. O programa é semanal e divulga os melhores destinos do Brasil e do mundo.
A CSZ visita o Centro para História Judaica em Nova York
O Centro para História Judaica de Nova Iorque oferece aos pesquisadores mais de 500 mil livros e 100 milhões de documentos em 23 línguas diferentes. Há ainda coleções de arte, têxteis, objetos rituais, gravações, filmes e fotografias, Nancy Nartstein, da nossa equipe, visitou o Centro e fez uma breve explanação das atividades da CSZ para o presidente do Centro, Joel Levy, e a diretora de Arquivo e Serviço de Biblioteca, Laura Leone, ambos admiradores da obra de Zweig. 



Lançamento do livro / A rede de amigos de Stefan Zweig: sua última agenda, 1940-1942




Duo Peranzetta e Senise
Souza Dantas: Quixote nas Trevas
exposição sobre o embaixador brasileiro em Vichy que salvou mais de mil vidas durante a Segunda Guerra Mundial fica no Midrash, no Leblon, até dia 6 de agosto e na Casa Stefan Zweig de Petrópolis até novembro. Veja abaixo os horários de abertura:
Novas doações
Recebemos do nosso leitor Rodrigo Garcia, de Nova Friburgo, o exemplar número 14 (de 50) de A morte de Stefan Zweig, de Léopold Stern, dedicado pelo autor ao amigo Liger-Belair.
E do advogado Manuel Portinari Leão, três livros raros: 1) Freud de SZ, de 1935, prefaciada por Afrânio Peixoto, com a dedicatória do autor: "A son cher et tres honoré confrère Afranio Peixoto avec toute sa sympathie er sa reconnaissance, Stefan Zweig" - livro doado pela sobrinha-neta do próprio Afrânio. Adalgisa Campos da Silva. 2) Jules Romains: Stefan Zweig, grand européen, Éditions de la Maison Francaise, New York, 1941 3) Europa América Latina, Comision Argentina de Cooperacion Intelectual, Buenos Aires, 1937 com um ensaio de S. Zweig intitulado "Unidad y Diversidad".
Marlen Eckl fala sobre os diários de Ernst Feder
A historiadora alemã Marlen Eckl, especialista em literatura do exílio, fará uma palestra sobre os diários de Ernst Feder localizados por ela nos Estados Unidos. Feder foi um importante jornalista da República de Weimar. 

Busto de Zweig é deslocado em Salvador na Bahia
Quem nos alertou foi nosso leitor Wellington Mendes, de Salvador, Bahia: "Como leitor e admirador do Sr. Zweig, espero em breve visitar sua casa em Petrópolis, assim como também visitar sua última morada, ao lado de sua segunda esposa. Será uma verdadeira peregrinação, pelo quanto prezo sua obra e admiro sua história e pessoa. Que felicidade saber que e a casa é preservada em sua memória em nosso país. Aqui em Salvador existe um monumento em sua homenagem, que recentemente foi removido. Espero muito que não o tenham perdido e que o reponham onde estava, o quanto antes." Morador da Bahia, o cineasta franco-brasileiro Bernard Attal, diretor do premiado filme coleção invisível, baseado no conto homônimo de Zweig, mandou um link que responde à dúvida levantada por mendes. Clique para saber para onde foi removido o busto do autor austríaco.
Um passeio de família
Karin Scarpa, o marido e os filhos, Pedro e Ana, trocaram a praia de sábado no Rio pela Serra, onde visitaram também a Casa Stefan Zweig. Clique e leia o delicioso relato em primeira pessoa no blog Crianças de apartamento e se inspire para fazer o mesmo roteiro!
Morre o empresário Peter Sochaczewski, 101 anos
Morreu no Rio de Janeiro o empresário Peter Sochaczewski, um dos primeiros apoiadores da CASA STEFAN ZWEIG. Nascido em Berlim em fevereiro de 1914, foi obrigado a fugir na década de 1930 por ser judeu e se refugiou no Brasil. Aqui, fundou em 1940 uma empresa que começou fabricando extintores de incêndio e, depois, veículos e equipamentos de combate a incêndio. Na década de 1959, a MAT-INCENDIO S/A - ENGENHARIA DE INCÊNDIO, que Sochaczewski dirigiu até o final da vida, entrou na linha de cilindros para acondicionamento de gases a alta pressão.
Peter Sochaczewski era um homem extremamente discreto e muito culto. Recitava de cor poemas de Goethe e Schiller. Teve três filhos - Antonio Claudio, ex-presidente do Banespa e ex-diretor do Banco Central, Suzanna, diretora do Dieese/SP, e a atriz Renata Sorrah. Era avô da atriz Deborah Evelyn. 
Pushkin Press, uma editora que apostou em Zweig
Clique e leia a entrevista publicada no Los Angeles Times com Adam Freudenreich, o editor da editora britânica que apostou alto na obra de Stefan Zweig.
Despedida, fuga, exílio: mostra em Munique lembra os últimos anos de Zweig
Foi inaugurada ontem na Literaturhaus de Munique uma exposição que evoca os últimos oito anos da vida de Stefan Zweig. São os anos marcados pela despedida, pela fuga, pelo exílio. A mostra, com curadoria de Klemens Renoldner e Peter Karlhuber, veio de Viena, onde ficou aberta ao público no Teatro Austríaco dos Museus (Österreichisches Theatermuseum) e se baseia nas últimas duas obras do escritor vienense: a novela Xadrez e sua autobiografia, ambas reeditadas no Brasil pela editora Zahar (autobiografia já disponível nas livrarias e Xadrez no prelo), ressaltando a tragédia de um expoente da grande burguesia do fin de siècle austríaco diante de um mundo em destruição. Diretor do Centro Stefan Zweig de Salzburgo, Klemens Renoldner, fez uma palestra sobre este último período de SZ. O ator Udo Wachtveitl leu trechos de livros, diários e outros documentos. A mostra fica em cartaz até junho.
A inspiração de Wes Anderson para O Grande Hotel Budapest
Filme que ganhou quatro estatuetas revive mundo de Zweig. Leia mais.
Der Standard traz matéria sobre CSZ
O maior jornal da Áustria, Der Standard (tiragem de 85 mil exemplares/dia) publicou uma extensa matéria da correspondente no Brasil, Susann Kreutzmann, sobre a Casa Stefan Zweig em Petrópolis. Clique para ver (em alemão).
O Brasil de 1940 nas cartas de Zweig, por João Paulo Cuenca
O escritor brasileiro João Paulo Cuenca leu as cartas que Stefan e Lotte Zweig escreveram de Petrópolis para os parentes na Inglaterra. Clique no link para ler a matéria na Folha de S.Paulo de 25/12/2014.
Biblioteca Nacional inaugura mostra sobre o exílio
A difícil condição do exílado em um novo país e a perda da língua materna foram o tema do discurso do presidente da Biblioteca Nacional, Renato Lessa, ao abrir ontem a exposição "O exílio de língua alemã no Brasil, 1933-1945, organizada pelo Arquivo do Exílio da Biblioteca Nacional Alemã com a curadoria de Marlen Eckl.
Exilados como os críticos Paulo Rónai e Otto Maria Carpeaux, os artistas plásticos Fayga Ostrower e Enrico Bianco, o empresário Hans Stern ou o músico Hans-Joachim Koellreutter promoveram uma intensa oxigenação em todas as áreas do saber, das artes e das ciências entre 1933 e 1945, marcando gerações de brasileiros.
O totem interativo Canto dos Exilados, realizado pela Casa Stefan Zweig, a SuperUber e a Telenews e patrocinado pela Secretaria Municipal de Cultura, faz parte da mostra e pode ser acessado no saguão da Biblioteca. A exposição fica em cartaz até o final de fevereiro (seg/sex 10h-18h e sáb. 9h30-12h30).
Clique aqui para ler na íntegra o discurso de Renato Lessa sobre o tema "Exílios".
Apresentação: Gilson Peranzzetta e Mauro Senise
Lançamento - Agenda Stefan Zweig


COMPRE AQUI
Leitura dramatizada de O mundo de ontem
Stefan Zweig teria adorado essa comemoração emocionante de seu 133o aniversário, transcorrido no último dia 28 de novembro: 25 pares de olhos vivazes e curiosos tentando entender o que é "exílio", o "mundo de ontem" e o "mundo de hoje". Foi com uma leitura dramática para uma turma de alunos do colégio Gunnar Vingren, de Petrópolis, a cargo do ator e tradutor Hugo Moss, que a CSZ homenageou o seu patrono no âmbito do Projeto Museu Vivo, da Prefeitura de Petrópolis.


Lançamento duplo: Stefan Zweig, sua última agenda e O mundo de ontem



A última agenda telefônica de Stefan Zweig, precioso item de seu acervo pessoal mantido no Brasil, oferece uma ampla visão do universo humano que povoou a vida do escritor em seus derradeiros anos. 
Alberto Dines, um dos maiores especialistas mundiais na vida e na obra do autor austríaco, há muito planejara publicar uma reprodução desse livrinho, enriquecida pelas biografias de cada um de seus 158 figurantes. Quando a Casa Stefan Zweig, recém-fundada, começou a se consolidar, chegou o momento de lançar mãos à obra. Com a ajuda iluminadora do grande intelectual e amigo Paulo Geiger, uma pequena equipe comandada por Dines e Israel Beloch, com ajuda de Kristina Michahelles, tradutora de Zweig, e arregaçou as mangas, graças ao patrocínio das empresas Petroserv e Klabin.
O primeiro passo foi obter acesso ao original da agenda, não incluído no restante do acervo doado à Biblioteca Nacional. Esse documento histórico, em poder de Claudia Breitman, neta de Abrahão Koogan, um dos mais próximos amigos de Zweig no Brasil e editor de sua obra completa no país, nos foi cedido com cortesia para ser digitalizado e servir de base ao projeto.
O estagiário austríaco Hans-Jörg Trettler encarregou-se da transcrição do manuscrito. Um árduo trabalho de pesquisa iniciou-se então, levantando os dados básicos de cada personagem e seus laços e interseções com o grande escritor, além de fotografias e ilustrações dos mais significativos dentre eles. Se alguns nomes registrados são verdadeiros ícones da cultura, como Thomas Mann e Arturo Toscanini, outros são menos notórios e mesmo obscuros. O profundo conhecimento de Alberto Dines e a obsessão investigativa da equipe permitiram desvendar a identidade de quase toda a rede de amigos de Zweig, sobrando umas poucas incógnitas para os pesquisadores do futuro.
Compusemos assim um mosaico vívido de uma época cultural fecunda e criativa, que desembocou na grande hecatombe da Guerra Mundial e na tragédia pessoal de Stefan Zweig.
Israel Beloch

A rede de amigos de Stefan Zweig: sua última agenda (1940-1942)
Introdução: Alberto Dines
Organização: Israel Beloch
Pesquisa e Textos: Alberto Dines, Israel Beloch e Kristina Michahelles
Projeto gráfico: Victor Burton
Casa Stefan Zweig e Editora Memória Brasil 
Primavera Musical
Stefan Zweig e a paz
Combater o preconceito – étnico, religioso, sexual - e a violência e promover a solidariedade: este é o principal objetivo do projeto Educação pela Paz, que envolve cinco mil cidades no mundo inteiro. Em Petrópolis, onde foi inaugurado em setembro, inclui adolescentes da 6ª à 9ª séries de 17 escolas. “Mudar o mundo começa dentro da escola”, disse a secretária municipal de educação, Monica Freitas durante a cerimônia de abertura, que contou com a apresentação de um grupo da orquestra Ação Social pela Música regido pelo maestro Julio Siqueira e uma palestra do presidente da Casa Stefan Zweig, Alberto Dines, sobre os ideais pacifistas do escritor austríaco (clique para ouvir a palestra completa). Além do resgate histórico das grandes guerras e do debates das diferentes expressões da violência, o programa compreende o módulo “Em busca do sentido da vida”.  
Zweig, muito além do suicídio - Benjamin Moser sobre nova biografia
A consciência do final infeliz de Stefan Zweig (1881-1942) muitas vezes distorce a noção que se tem sobre sua vida e obra. Sua trajetória vigorosa, que ele narrou em livro de memórias a ser reeditado no Brasil, desafia biógrafos mundo afora, como George Prochnik, autor de livro sobre o austríaco recém-lançado nos EUA.
Clique para ler artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo em 22 de junho do escritor americano Benjamin Moser, autor de uma biografia sobre Clarice Lispector. O texto é uma versão adaptada de artigo publicado na revista "Bookforum".

Depois de ganhar prêmio em NY, A Coleção Invisível passa na TV brasileira
O filme A Coleção Invisível, baseado no conto homônimo de Stefan Zweig, chega à TV, nos canais da HBO, com a seguinte programação em setembro: Sáb, 6/9, 20h20, ter, 9/9, 22h; qui,11/9, 7h30; sáb, 13/9, 10h50; qua, 17/9, 17h55;  sáb, 20/9, 5h; dom, 21/9, 22h; qua, 24/9, 3h27, seg, 29/9, 18h.
Em junho, o diretor Bernard Attal recebeu o troféu Lente de Cristal pelo longa A Coleção Invisível (2013) no 12º Brazilian Film Festival de Nova York (1º a 7 de junho). Baseado no conto homônimo de Stefan Zweig, o filme foi escolhido pelo público como o melhor filme da competição. O longa já recebeu treze prêmios no circuito dos festivais, inclusive oito de melhor filme em Gramado, Lisboa, Bogotá, Anápolis (Goiás), Newport Beach (EUA) e Paris. 
Zweig e a princesa Leopoldina, hoje à noite no canal ORF, na Áustria
Maria Leopoldina da Áustria e o escritor Stefan Zweig foram os imigrantes austríacos mais célebres no Brasil. Clique para ler a programação (em alemão).

Wilhelm Wöller, um expressionista no Rio
Quem o degenerado – o tirano furioso que abomina a liberdade ou o artista que avança em direção da verdade?
Quem o degenerado – aquele que fecha, esconde e amordaça ou aquele que abre janelas e oferece escolhas?
Quem o degenerado – aquele que espanca, persegue, tortura e mata ou aquele que se dedica à vida?
Quem o degenerado – o que vive nas trevas ou o que oferece luz?
Degenerado enxota, expulsa, exila: proibido de exercer a sua arte, o expressionista alemão Wilhelm Wöller fugiu da pátria, teve quadros vandalizados, morreu precocemente.
Graças à família Junqueira, a Casa Stefan Zweig cumpre o seu dever como Memorial do Exílio e divulga a obra de um entre tantos artistas que hoje seriam reconhecidos, se degenerados não tivessem assumido o poder.



New York Times: o boom mundial de Stefan Zweig
Novas edições de sua obra estão sendo publicadas, outras adaptadas para a grande tela, biografias reeditadas: nas décadas entre as duas guerras mundiais, nenhum escritor foi mais lido e traduzido do que Stefan Zweig, que vive um "boom" no mundo inteiro. Clique para ler o artigo de Larry Rohter, ex-correspondente no Rio de Janeiro, no New York Times.



Zweig, prodígio do mercado editorial
"O escritor austríaco é um verdadeiro fenômeno: só em 2013, 160 edições diferentes de títulos seus estavam nas livrarias na França. Stefan Zweig é um dos raros autores que teve um imenso sucesso após seu suicídio com sua mulher Lotte, em fevereiro de 1942. Sua posteridade é eterna", escreve Mohammed Aïssaoui na revista Le Figaro (clique para ler artigo em francês).
Exposição em Viena reúne cartas raras e mostra Zweig em dois filmes
O exílio é o fio condutor da exposição Stefan Zweig. Despedida da Europa no Museu de Teatro de Viena. Suas últimas obras - a novela Xadrez e a autobiografia O mundo de ontem são o leitmotiv da mostra, com curadoria do diretor do Centro Stefan Zweig de Salzburg, Klemens Renoldner e concepção gráfica de Peter Karlhuber, que pôs em relevo o antagonismo entre o mundo burguês do final do século XIX e o drama da emigração. Entre os vários itens inéditos estão textos de Frank Kafka e Thomas e Klaus Mann que faziam parte da fenomenal coleção de manuscritos que pertenceu ao próprio Zweig e foi doada ao Theatermuseum. Mas o ponto alto são as raríssimas imagens do escritor em dois momentos: num deles, Zweig aparece rindo e beijando as maos de senhoras no Festival de Salzburgo, o outro mostra o escritor em Moscou durante um evento pelo centenário de Tolstoi, para o qual Zweig foi convidado em 1928 pelo escritor russo Maxim Gorki. O livro-catálogo da exposição custa 29 euros, tem 304 páginas e foi organizado por Klemens Renoldner. 
Clique para ler a matéria que saiu (em alemão) no jornal austríaco Kurier.

Festival "15 x Áustria" até sábado, 5 de abril na Cidade das Artes
Segue até sábado, 5 de abril, na Cidade das Artes na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, o festival "15 x Áustria", organizado pela Embaixada da Áustria. Além uma exposição do mobiliário de Michael Thonet - que desenhou em 1859 a famosa cadeira Thonet - o evento inclui filmes e concertos com repertório de compositores e/ou intérpretes austríacos. Clique para ver a programação completa do evento.
Duo Gilson Peranzzetta
Campeonato de xadrez com Mequinho na CSZ
Filme dedicado a Stefan Zweig abre Festival de Berlim
The Grand Budapest Hotel, filme do diretor americano Wes Anderson dedicado a Stefan Zweig, abriu o festival internacional de cinema de Berlim na última quinta-feira, sendo saudado pela crítica. A trama gira em torno do cotidiano do porteiro do hotel, Monsieur Gustave (Ralph Fiennes).
"A minha ideia era fazer um filme com a minha própria versão das ficções de Zweig", disse Anderson, admirador de Zweig. Numa das primeiras cenas, há uma referência ao livro Coração impaciente (Ungeduld des Herzens), quando um escritor (Tom Wilkinson) diz que a parte boa de escrever como ofício é que ele não tem de se preocupar em ir atrás das histórias, pois elas vêm "naturalmente" até ele.
Clique para ler matéria publicada no jornal O Globo sobre o filme de Wes Anderson e o revival de Stefan Zweig.
Autógrafo de Zweig no Museu Imperial de 28/8/1941
No dia depois de desembarcar definitivamente no Rio de Janeiro (27/8/1941), vindos de Nova York, Stefan e Lotte Zweig já estiveram em Petrópolis e visitaram o futuro Museu Imperial, que somente viria a ser aberto ao público em 1943. O diretor do Museu Imperial, Maurício Vicente Ferrreira Junior, nos enviou uma valiosa contribuição: o autógrafo de Stefan Zweig de 28 de agosto de 1941 no livro de registros da funcionária Maria Angelina, que colhia impressões de visitantes ilustres do Museu Imperial em seu diário pessoal.O diretor explicou que Alcindo Sodré, fundador e primeiro diretor, convidava personalidades para conhecerem o "projeto de museu" como estratégia de divulgação. O livro de registros contém ainda assinaturas de personalidades como Cândido Portinari, Gago Coutinho, Getúlio Vargas, a pintora Djanira e outros. Para o presidente da CSZ e biógrafo de Zweig, Alberto Dines, é a prova irrefutável de que os casal desembarcou e logo subiu a serra para procurar uma casa. Os Zweig se mudaram para Petrópolis em meados de setembro de 1941 e ali ficaram até o suicídio, seis meses depois.


A carta ao Papa
Assim como o embaixador brasileiro Luis Martins de Souza Dantas, o cônsul português Aristides de Sousa Mendes também salvou a vida de centenas de judeus na Segunda Guerra Mundial. Reportagem exclusiva da SIC mostra um dossiê com uma carta de Sousa Mendes ao Papa Pio XII, contando como contrariava ordens de Lisboa e caiu no ostracismo junto ao governo de Salazar. O Papa nunca respondeu. Uma cópia da carta foi agora descoberta por um neto e entregue ao Papa Francisco. Clique para ver a reportagem.
Nova edição de Momentos estelares na Inglaterra
A Pushkin Press publica uma nova tradução de Anthea Bell para o inglês de uma das obras mais conhecidas de Stefan Zweig, Sternstunden der Menschheit (Horas estelares da humanidade. O volume, que carrega o título - algo apelativo, por lembrar uma série de TV - de Shooting Stars, 10 Historical Miniatures, só traz 10 das 12 "Miniaturas históricas" de Zweig. Faz parte do projeto da Pushkin Press de trazer a obra de Zweig para o público leitor inglês, respondendo àquilo que a própria editora chama de "zweigmania". Clique para mais informações sobre esse lançamento.

CSZ em Le Figaro
A quem pertence a memória de Stefan Zweig? Assim começa o artigo publicado no jornal francês Le Figaro sobre a Casa Stefan Zweig. Clique e leia.
"A coleção invisível" no Museu Lasar Segall em Sao Paulo
O filme de Bernard Attal, baseado em um conto homônimo de Stefan Zweig, pode ser visto diariamente às 17h no Museu Lasar Segall.
Seminário em Curitiba homenageia Julian Tuwim
Julian Tuwim (1894–1943)  foi um dos mais célebres poetas e tradutores poloneses. Fundou o grupo Skamander e escreveu vários livros de literatura infantil. Durante a Segunda Guerra, ficou exilado em diversos países, permanecendo nos anos 1940-1941 em Portugal e no Brasil, onde iniciou Flores polonesas, uma de suas obras mais importantes. Para celebrar o centenário da estreia literária e o 60° aniversário da morte de Julian Tuwim, a Polônia proclamou 2013 como o Ano de Julian Tuwim.
Em Curitiba, o seminário "Pelas veredas da poesia polonesa do século XX" na Universidade Federal do Paraná começou na última sexta-feira, 22/11, com a palestra “Dizem que é a mais bela cidade do mundo “ - Julian Tuwim no Rio de Janeiro, do professor Wojciech Ligęza da Uniwersytet Jagielloński de Cracóvia. O professor Marcelo Paiva de Souza falou sobre as traduções brasileiras de Julian Tuwim. 
O evento prossegue hoje e amanhã, sempre às 18h30.
Lançamento livro e exposição na Casa Stefan Zweig em Petrópolis

Germanistas conhecem a CSZ
Um grupo de dez germanistas que participam, no Rio, de uma conferência organizada pelo DAAD (Deutscher Akademischer Austauschdienst - Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico), esteve na Casa Stefan Zweig no dia 3 de setembro de 2013.

Alunos visitam CSZ
Três grupos escolares visitaram a CSZ na semana passada, acompanhados de professores: 34 alunos da Escola Stefan Zweig, com a diretora (23/8), 33 alunos do ensino médio do Colégio Estadual Rui Barbosa, com um professor (30/8) e 30 alunos do ensino fundamental do Colégio Estadual Princesa Isabel (ambos no dia 30/8).
Ministro alemão da Cultura visita a Casa Stefan Zweig
O ministro alemão para Cultura, Bernd Neumann, visitou a Casa Stefan Zweig no último sábado, 17 de agosto, na companhia do cônsul-geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Harald Klein. Há dois anos, a CSZ ganhou apoio financeiro para a reforma através do programa Kulturerhalt, do ministério das Relações Exteriores.

Cartas de SZ para Lotte
Acaba de sair na Alemanha o novo livro de Oliver Matuschek com as cartas de Stefan Zweig para Lotte. Clique para ler o artigo de Andreas Isenschmid (em alemão) no jornal Die Zeit.
A coleção invisível, de Bernard Attal, ganha 4 prêmios em Gramado
Filmado em Itajuípe, no sul da Bahia, A coleção invisível, de Bernard Attal, inspirado no conto homônimo de Stefan Zweig, foi quatro vezes premiado no Festival de Gramado. Ganhou prêmio de melhor filme pelo júri popular e os Kikitos de melhor atriz coadjuvante, com Clarisse Abujamra, e melhor ator coadjuvante, com Walmor Chagas, falecido em janeiro. O filme conta a história do filho da dona de uma loja de antiquário. A crise leva Beto (Wladimir Brichta) a Itajuípe à procura de coleção de gravuras adquirida pelo colecionador Samir (Walmor Chagas).  
Há 80 anos, Romain Rolland convocou Zweig a combater o antissemitismo
"...Uma grande voz judaica precisa se erguer, espera-se o seu grito patético – grito de dor, de orgulho justo e de acusação. O mundo espera por isso. Ela precisa falar, sem se preocupar com todos os “de que adianta”?, os falsos escrúpulos, a preocupação de poupar os irmãos ameaçados da perseguição. A questão de Israel inteira está em jogo. Por que digo isso, eu que não faço parte? Se alguém tem a honra de pertencer a um povo tão antigo e vilipendiado, deve assumir isso em alto e bom som e jogar a afronta de volta para os perseguidores... Meu amigo, se for a Londres, fale! Fale por todos aqueles que não falam! Pelo seu povo! E isso significa agora: pela humanidade!.”
Esta dramática convocação de Romain Rolland ao pupilo Stefan Zweig completa hoje 80 anos e nos remete com surpreendente vigor àqueles tempos sombrios, permeados de vacilações e dúvidas. É talvez um dos textos mais intensos produzidos por esta figura impregnada de nobreza e humanidade, autor de Jean Christophe, Nobel de Literatura de 1915.
Rolland pressentiu a Solução Final quase uma década antes de ser posta em prática. Queria que uma voz judaica se levantasse para denunciar a armação.
Stefan Zweig demorou dois anos para atender à convocação do mestre, seu horror à luta partidária – na ocasião protagonizada entre comunistas, social-democratas e liberais no enfrentamento contra Hitler – impediu-o de perceber as premonições contidas no apelo.
Em 1935, preparou a minuta de um manifesto (o único que jamais escreveu) a ser assinado por intelectuais judeus de fala alemã. Enviou-a a Albert Einstein e Max Brod entre outros. Ficou nas gavetas, sem resposta. A íntegra deste manifesto está incluída no volume de ensaios de Stefan Zweig, Mundo Insone, a ser lançado em setembro pela Zahar.
Alberto Dines, 23 de julho de 2013.
Ciclo de filmes na CSZ
Ópera sobre o conto Xadrez na Alemanha
O compositor Cristóbal Halffter colhe aplausos em Kiel com a sua versão para ópera de um dos mais famosos textos de Zweig. Clique para ler a reportagem (em alemão) do jornal Die Welt.
Morte no Paraíso (4a edição) e nova tradução de Maria Antonieta
Zweig em alta: a editora Rocco lança nova edição da biografia Morte no Paraíso, de Alberto Dines e a editora Zahar, Maria Antonieta, de Stefan Zweig (Zahar). No sul do país, a L&PM relança Brasil, um país do futuro.
Clique sobre este texto para ler a matéria que saiu na Folha de S.Paulo na edição de 15/4/2013.


Casa Stefan Zweig, patrimônio de Petrópolis
"A Casa Stefan Zweig, em Petrópolis dispensa comentários, e visitá-la é redescobrir a emoção e a história", escreve-nos um dos visitantes da casa-museu que já faz parte da paisagem cultural da cidade serrana. Clique para ler reportagem no G1 Região Serrana.
Por que SZ é o escritor mais lido na França?
Setenta e um anos depois do suicídio, a obra de Stefan Zweig, que caiu esse ano em domínio público, é um "maná" para os editores franceses. Os números impressionam: 120 mil exemplares vendidos da reedição de Carta de uma desconhecida (Lettre d'une inconnue, Stock) em 2009; 300 mil exemplares vendidos de Viagem ao passado (Le Voyage dans le passé, Grasset) em 2008; 160 mil exemplares vendidos da biografia de Maria Antonieta em 2009...:
Clique para ler a matéria que saiu no Nouvel Observateur (em francês)
CSZ oferece curso de xadrez
Vinte alunos de escolas petropolitanas participaram no dia 20/4 da inauguração do tabuleiro gigante na Casa Stefan Zweig, onde o escritor austríaco morou e escreveu o conto Xadrez. Os enxadristas Bruno Wilbert e Tiago Sobreira Barbosa, de Petrópolis, enfrentaram a jovem gaúcha Thauane de Medeiros, que jogou em 2011 com o campeão mundial Garry Kasparov. O vencedor do campeonato CSZ foi Rômulo Felipe Dalia Santos.
A partir de 27/4 a CSZ oferece um curso de iniciação ao xadrez de 3 meses de duração, ministrado pelo professor Bruno Wilbert, sempre aos sábados. A 1ª turma (15h às 16h) é para alunos de 7a 12 anos. A 2ª turma (16h às 17h), para alunos de mais de 13 anos. O curso é gratuito, com direito a diploma.
Inscrições podem ser feitas pelos telefones (24) 2245-4316 de 6ª a dom, 9h-17h e (24) 8852-7820, com Dora ou Lúcia.
A CSZ disponibiliza um espaço permanente para o jogo de xadrez, aberto ao público nos dias de funcionamento (sexta, sábado e domingo, de 11 às 17h.
Clique para ler a matéria que saiu no G1 Região Serrana.
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O eterno retorno da obra de Zweig
Veja  a matéria de Pedro Sprejer no blogo do suplemento Prosa & Verso de O Globo no sábado, 14/4/2013: Alberto Dines organiza coleção do austríaco e lança nova edição de sua biografia do escritor que retratou figuras históricas e se encantou pelo Brasil
...enquanto isso, em Genebra...
... os livros do autor austríaco também fazem sucesso, como mostram as fotografias de Renato Bromfman.



Parlamentar alemão visita CSZ
Em viagem pelo Brasil e Uruguai, o deputado alemão Reiner Deutschmann (FDP) visitou Casa Stefan Zweig em Petrópolis e o túmulo de Zweig e sua segunda mulher Lotte. Abaixo, com a gerente da CSZ, Dora Martini.
Stefan Deutschmann e a diretora do CSZ Dora Martini
© Consulado Geral da Alemanha do Rio)
Zweig e o otimismo
Leia artigo do economista André Lara Resende publicado no último número da revista Piauí.
Autor best seller traduzido para mais de 50 idiomas
Stefan Zweig foi um escritor best seller cujas obras foram traduzidas em mais de cinquenta idiomas. Desde 1925, nenhum outro autor vendeu tantos livros, nem sequer Thomas Mann. Qual o segredo do sucesso? Leia a coluna de Luis Fernando Moreno Claros na parte cultural do jornal El País (em língua espanhola).
Veja aqui documentário da TV Brasil sobre Zweig
Clique para ver Paraíso Utópico, documentário de 52 minutos sobre Stefan Zweig, dirigido por Ricardo Miranda. O filme se baseia no livro Brasil, um país do futuro, em que o escritor narra suas impressões acerca do país, suas belezas naturais, sua gente amável, a miscigenação, os contrastes e a cultura. 
O fio condutor de Paraíso Utópico são entrevistas realizadas com o jornalista Alberto Dines, o psicanalista Paulo BlanK, a jornalista e tradutora Kristina Michahelles, a professora de história da USP, Karen Lisboa e o professor de cinema da Universidade Federal Fluminense (UFF), Tunico Amâncio. O documentário foi gravado em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Petrópolis e também conta com imagens de arquivo da TV Brasil, da Rede Minas, de Belo Horizonte, da TV Cultura, de São Paulo, e da Cinemateca Brasileira. Os atores Taciana Brown Sampaio, Suzana Castelo, Marceu Valadares e José Wendel fazem a leitura de texto de uma das obras do autor, a novela Medo.
Cinemateca encerra mostra sobre Zweig

Não foi a primeira: o Stefan Zweig Centre de Salzburg teve a primazia com a sua mostra de filmes inspirados na obra do escritor realizada em julho/agosto de 2010.
A iniciativa da Cinemateca Brasileira agora encerrada (S. Paulo, 5-9 de dezembro) destaca-se da outra porque apresentou, junto com três clássicos da zweiguiana cinematográfica, dois inéditos: o longa de ficção A coleção invisível, do franco-baiano Bernard Attal e o documentário de Ricardo Miranda, Paraíso utópico, produzido pela TV-Brasil.
Carta de uma desconhecida de Max Ophuls (Hollywood,1948), Segredo Ardente de Robert Siodmak (Alemanha, 1933) e O último obstáculo -- ou Uma partida de Xadrez -- de Gerd Oswald (Alemanha, 1960) são as versões cinematográficas mais conhecidas entre as cerca de 40 produções listadas por Randolph Klawiter, o grande bibliografo de Zweig.
Coleção Invisível, escrita durante a alucinante inflação alemã (1924) foi adaptada duas vezes no pós-guerra. A versão do estreante Bernard Attal é uma extraordinária façanha em matéria de reaproveitamento porque se inspirou no que Zweig tem de melhor -- a trama surpreendente e impactante – e a deslocou para cenários e circunstâncias situadas nos antípodas. O documentário de Ricardo Miranda é uma inspirada tradução de grande valor pictórico do livro de Stefan Zweig que deu um sobrenome ao Brasil, “o país do futuro”.
O evento da Cinemateca Brasileira, o templo da cinefilia brasileira em S. Paulo, com o apoio do Instituto Goethe e da Casa Stefan Zweig, foi realizado com esmero e carinho, merece ser reeditado. É outra prova de que Zweig está vivo e continua universal.


 


CSZ no Mapa da Cultura do Estado do RJ
Clique para encontrar a Casa Stefan Zweig no Mapa de Cultura do Rio de Janeiro, que inventaria as manifestações culturais de todo o estado. O mapa é interativo: você pode colaborar com mais informações sobre os artistas, espaços culturais e patrimônios do Estado.
Exposição sobre "Brasil, um país do futuro"

Doze paineis explicativos e vários filmes e vídeos interativos compõem a mostra sobre o livro que marcou para sempre o nome do Brasil. A curadoria é de André Vallias e Alberto Dines. Sexta a domingo, 11h às 17h. Entrada franca. Clique para ler a matéria que saiu no Jornal de Petrópolis.



Semana SZ em Salvador
O Instituto Goethe de Salvador promove uma Semana Stefan Zweig de 19 a 22 de novembro com palestras, filmes e leitura dramática. Será no Cine-Teatro do Goethe-Institut/ICBA e na Academia de Letras da Bahia, com entrada franca. Clique para mais detalhes.
CSZ assina convênio com UCP

Mais de setenta pessoas assistiram na quarta-feira, 31 de outubro, à palestra-aula sobre Stefan Zweig com o jornalista Alberto Dines, autor de "Morte no paraíso, a tragédia de Stefan Zweig" . O evento inaugurou o convênio assinado na mesma oportunidade entre a UCP e a Casa Stefan Zweig, que, além de palestras e debates, inclui um programa de estágio.

Palestra sobre Zweig e Feder
A flor do exílio: amizade entre Stefan Zweig e Ernst Feder vista a partir do „Diário Brasileiro“ de Feder. Último amigo a ver Stefan Zweig com vida na véspera do suicídio, o jornalista (também refugiado) Ernst Feder fez importante carreira em sua Alemanha natal e no Brasil. Especialista em literatura do exílio, a dra. Marlen Eckl, autora do livro O paraíso está perdido em toda parte (Das Paradies ist überall verloren) tem se dedicado a pesquisar a imagem do Brasil entre os refugiados. Em sua palestra na CSZ, falou sobre partes ainda inéditas do diário de Ernst Feder.
Clique para ver um trecho da entrevista de Marlen Eckl à Rede Petrópolis.
Filme "A Coleção Invisível", inspirado em Zweig, 17/11 na CSZ

"Desde o dia quando eu achei o conto de Stefan Zweig numa pequena livraria até a estreia do filme na mostra competitiva do Festival do Rio na quarta-feira, 3 de outubro, “A Coleção Invisível” terá tomado sete anos da minha vida. Como uma obra de arquitetura, ela é também o fruto de amor e de dedicação de centenas de pessoas, da pesquisa inicial até a cópia final. Então para quem tanto trabalho e tanta devoção? Uma vez, um jornalista fez essa pergunta para Luís Bunuel, a qual o velho cineasta respondeu: “Eu faço filmes para meus amigos”. Bernard Attal, cineasta (clique para ler o depoimento completo).


O filme será exibido na CSZ no dia 17/11 às 16h. Entrada franca.

Ópera: Stefan e Lotte no paraíso

 Uma ópera de câmara escrita a quatro mãos pelo compositor britânico Alan Williams e pelo brasileiro Marcos Lucas que conta os últimos meses da vida de Zweig e Lotte antes do suicídio em 1942 foi apresentada na Universidade de Salford. O libreto de Philip Goulding aborda os temas da perseguição, da migração e do exílio.
Clique para ler mais detalhes deste projeto patrocinado pelo Arts Council England.

Encontro anual da Sociedade Internacional SZ
A Sociedade Internacional Stefan Zweig realizou seu encontro anual na semana passada (21 a 23 de setembro) na cidade de Weimar. Destaques do programa: palestra do Dr. Burkhard Stenzel sobre „Stefan Zweig e Weimar“ e uma leitura dramatizada de Sofie Gross (Salzburg) de um texto de Stefan Zweig, “Unvermutete Bekanntschaft mit einem Handwerk“.

SZ no New Yorker

A última edição da revista New Yorker (27 de agosto) dedica 6 páginas a um artigo de Leo Carey sobre Zweig intitulado The escape artist.



Clique para ler o artigo

Casa Stefan Zweig aberta ao público

Depois de tantos anos de sonho, a inauguração do centro cultural e museu na última morada de Stefan Zweig virou realidade. Mais de 150 pessoas - entre elas o embaixador da Áustria, Hans-Peter Glanzer, a embaixadora da Eslovênia, Milena Smit, o cônsul-geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Michael Worbs, o vice-prefeito de Petrópolis, Oswaldo da Costa Frias, a superintendente de Museus do Rio de Janeiro, Mariana Várzea, e a sobrinha de Lotte Zweig, professora Eva Alberman, seu filho e diversas sobrinhas radicadas no Brasil – homenagearam Stefan Zweig numa linda manha de sábado, 28 de julho.
A Casa Stefan Zweig estará aberto ao público de sexta a domingo de 11h às 17h, com entrada franca até o final de agosto.
Clique para ler o discurso do presidente Alberto Dines.

A última morada
Como viveram Stefan e Lotte Zweig os últimos cinco meses (de setembro de 1941 a fevereiro de 1942) na apertada e úmida casa à Rua Gonçalves Dias 34 em Petrópolis? Com base em cartas escritas por ambos, reconstituímos os principais momentos usando atores e imagens de época, algumas delas inéditas, cedidas pelo Arquivo César Nunes. Clique para acessar o filme de 12 minutos.
Enquanto isso, na Inglaterra...

O English Heritage (órgão que cuida do patrimônio histórico) rejeitou pedido para colocação de uma placa comemorativa na casa em Londres onde Stefan Zweig morou depois de sair de Salzburgo. A alegação é que falta consenso entre críticos sobre sua reputação como escritor.

CSZ abre suas portas

Leia matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo sobre a inauguração do espaço cultural na última morada do escritor austríaco.

Convênio com Superintendência de Museus

A CSZ se qualificou a receber uma importantíssima ajuda do poder público através de um convênio com a Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro no valor total de R$ 250 mil a serem desembolsados ao longo dos próximos 30 meses. Os recursos servirão para financiar projetos como oficinas de qualificação de professores e atendimento a alunos da rede pública municipal e estadual.

Site da CSZ inspira HQ sobre Zweig
Nosso site www,casastefanzweig.org foi fonte de inspiração de uma graphic novel desenhada por Guillaume Sorel e roteirizada pelo escritor francês Laurent Seksik sobre a vida de Stefan Zweig no Brasil. “Nunca tive o prazer de visitar o Brasil. Na internet, passei horas pesquisando a vista do Rio dos anos 1940 no site da Casa Stefan Zweig”, declarou o ilustrador ao jornal O Globo de 16/7.
Zweig no encerramento da Flip

Os livros de Zweig continuam na cabeceira de vários escritores. Cristão no mundo árabe e recém-empossado na Academia Francesa, o escritor libanês Amin Maloouf, 69 anos, 36 vividos na França, foi um dos convidados especiais da Festa Literária Internacional de Paraty. Autor de Leão Africano (1986-Bertrand Brasil), O Rochedo de Tanios (Prêmio Goncourt, 1993, Cia. das Letras), O Périplo de Baldassare ( 2000, Cia. das Letras), Maalouf veio pela terceira vez ao Brasil. Participou na Flip da mesa Literatura e Liberdade ao lado do poeta sírio Adonis e ainda debateu o mundo contemporâneo em Brasília, num encontro organizado pelo Itamaraty inspirado em seu ensaio O Mundo em desajuste – Quando nossas civilizações se esgotam ( 2009, Difel). Ainda em Paraty, foi instigado a ler para a plateia em voz alta o trecho de um livro que o havia impressionado ao longo de uma vida mergulhada em literatura (“minha pátria é a literatura”, ele diz). Era um livro de Stefan Zweig. Em entrevista a Norma Couri, ele explicou por quê:
Norma Couri--Durante a Flip, ao ler a passagem de um livro marcante na sua vida, o senhor escolheu Stefan Zweig. Por que Zweig?


Maalouf – Zweig é um de meus autores preferidos, li tudo que ele escreveu. Quando me pediram para escolher uma passagem importante para ler para o público da Festa Literária de Paraty não tive dúvidas: seria um trecho de O Mundo Que Eu Vi, um livro importantíssimo, e um dos mais bonitos que já li.
Norma Couri – O que o marcou nesse livro?
Maalouf - O fato de ser um livro comovente, tocante, em que ele reconta sua vida através de um mundo que desapareceu, o Império Austro-Húngaro, e relata as circunstâncias em que isso aconteceu. O que é mais impressionante, ele entregou ao editor, um pouco antes de morrer junto com sua mulher, os manuscritos do livro escrito em Petrópolis. A mulher, se não me engano, era Lotte...
Norma Couri – Era a secretária dele, e segunda mulher, aliás escolhida pela primeira mulher, Friderike.
Maalouf – (surpreso) Isso eu não sabia, aliás tinha me programado para ir a Petrópolis para saber mais dos últimos dias e da vida do Zweig no Brasil. Mas não deu.
Norma Couri – Sabia da inauguração de um Museu do Exílio, a Casa Stefan Zweig, em Petrópolis, este mês?
Maalouf – Casa Stefan Zweig? Na mesma casa onde ele se suicidou? Não, eu não sabia mas já tinha prometido visitar os túmulos, conhecer a casa, e nem sabia do museu. Na próxima visita ao Brasil irei a Petrópolis, quero muito saber mais sobre Zweig. Li tudo que ele escreveu. Infelizmente não leio português nem alemão. então só poderei ler Morte no Paraíso (Alberto Dines) quando a biografia sair em francês ou espanhol.


Clique e leia outro texto publicado na Folha de S.Paulo.

Deu no Sunday Times
Clique para ler o artigo de Clive Davis sobre Stefan Zweig e Petrópolis em um dos jornais britânicos mais lidos (mais de 1 milhão de exemplares)

Cabaré Literário Stefan Zweig no CCBB, Rio de Janeiro
Mais de 80 pessoas lotaram no dia 18 de abril o auditório do quarto andar do Centro Cultural Banco do Brasil para assistir ao Cabaré Literário que contou a história da vida de Stefan Zweig pontuada por canções que marcaram época. O espetáculo foi concebido, dirigido e apresentado por André Vallias, que compôs um samba-canção inspirado na letra do Último poema de Zweig. Clique para ver o início do espetáculo:

https://youtube.com/watch?v=3JCCBw8r2AI

Clique para ouvir "Wien, du Stadt meiner Träume", de Rudolf Sieczynski (1914), interpretada por Servio Tulio (ao piano, Glauco Baptista):

https://youtube.com/watch?v=2OSEbjUt3UI&feature=relmfu

Clique aqui para ouvir a canção "In den Kasernen", de Gérard Phillippe, interpretada por Mariana de Moraes e Servio Tulio:

https://youtube.com/watch?v=o6lx8z2tQqk&feature=relmfu

Obra em fase final

O museu Casa Stefan Zweig está quase pronto e deve abrir em julho. O bangalô em que o escritor viveu e morreu em Petrópolis, na rua Gonçalves Dias 34, está em fase final de reforma, dependendo ainda de recursos que virão via renúncia fiscal (Lei Rouanet). Na parte interna, faltam as luminárias, o acabamento do assoalho, pintura e o mobiliário de apoio. Veja aqui as fotos da obra

O universo de Zweig visto por um admirador

O escritor e internauta gaúcho Antonio Augusto Mariante Furtado, admirador da obra de Stefan Zweig, mergulhou no universo pictográfico da época e da vida do escritor austríaco. Clique para ver o resultado dessa "viagem" particular. 

Brasileiro e inglês escrevem ópera sobre Zweig
A ideia nasceu em 2010, quando o professor adjunto da UNIRIO e doutor em Música Marcos Lucas visitou o colega Alan Williams na Universidade de Salford, na Inglaterra. Casado com uma petropolitana, Marcos Lucas conhecia bem a trágica história dó exílio e da morte de Stefan e Lotte Zweig. Lucas e Williams decidiram criar uma ópera sobre o tema. O projeto de composição da ópera é decorrente de um pós-doutorado em música na University of Salford, com bolsa de Estágio Sênior concedida pela CAPES.e a estreia poderá acontecer ainda este ano, em setembro.
Flávio Tavares e a novela Xadrez
Um ex-preso político recorda Zweig: durante a ditadura, Flávio Tavares teve, na cela, uma experiência parecido com a do protagonista da novela Xadrez. Leia a carta que escreveu a Alberto Dines.
O Zweig baiano





Há 70 anos, Zweig partia e Gabriela Mistral chorava
Clique para ler homenagem a Zweig no blog de Ariel Palacios, correspondente de O Estado de S. Paulo em Buenos Aires.
Plunket Press: 6 novos títulos de e sobre Zweig em e-book
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Stefan Zweig, 28/11/1881 - 23/2/1942

Faz exatos 70 anos que Stefan Zweig pôs um fim à sua vida em Petrópolis. Das milhares de páginas que escreveu ao longo de sua vida, interrompida aos 60 anos, nenhuma ficou tão famosa quanto a Declaracao, sua carta de despedida, cujo teor reproduzimos abaixo.
Numa caligrafia impecável, o manuscrito final (Zweig chegou a passá-lo a limpo duas vezes) foi doado à Biblioteca Nacional de Israel. Segundo o jornalista e biógrafo Alberto Dines, o original deve ter sido doado pelo seu editor brasileiro Abrahão Koogan. Antes de morrer, em 1991, Koogan doou quase todo o seu acervo à Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, mas deve ter encaminhado a Declaracao original para a Israel.
A matéria publicada hoje, dia da morte de Zweig e sua mulher Lotte, pelo jornal Times of Israel (clicar) menciona ainda a correspondência entre SZ e Theodor Herzl, fundador do estado de Israel. Quando Zweig teve de deixar a sua casa em Salzburg, na Áustria, seu grande amigo Hugo Bergmann levou a maior parte de seu acervo para a então Palestina (1934).


Declaração

Stefan Zweig

Antes de deixar a vida, de livre vontade e juízo perfeito, uma última obrigação se me impõe: agradecer do mais íntimo a este maravilhoso país, o Brasil, que propiciou a mim e à minha obra tão boa e hospitaleira guarida. A cada dia fui aprendendo a amar mais e mais este país, e em nenhum outro lugar eu poderia ter reconstruído por completo a minha vida, justo quando o mundo de minha própria língua se acabou para mim e meu lar espiritual, a Europa, se auto-aniquila.

Mas depois dos sessenta anos precisa-se de forças descomunais para começar tudo de novo. E as minhas se exauriram nestes longos anos de errância sem pátria. Assim, achei melhor encerrar, no devido tempo e de cabeça erguida, uma vida que sempre teve no trabalho intelectual a mais pura alegria, e na liberdade pessoal, o bem mais precioso sobre a terra.

Saúdo a todos os meus amigos! Que ainda possam ver a aurora após a longa noite! Eu, demasiado impaciente, vou-me embora antes.

Stefan Zweig
Petrópolis, 22. II. 1942

"Doze pedrinhas. Três pessoas, no mínimo"
Ontem ao meio do dia de um sol quente da terça feira engordada de blocos fui visitar Stefan Zweig em companhia do amigo Jaime Leibovitch. Jaime se protegia em baixo do chapéu de Panamá enquanto eu caminhava ao seu lado usando o gorro colorido que me serve de kipá, querendo redescobrir o caminho até o túmulo do escritor... Espremido entre sepulturas plantadas em solo próprio avistei a lápide e as letras estrangeiras lembrando a grafia do idisch de minha infância. Eram eles. Stefan e Lotte em seu último exilio.
Meu segundo olhar percebeu sobre o mármore as pedrinhas que indicavam outras visitas. Surpresa. No paraíso tropical ainda existe quem se lembre de Zweig a ponto de inclui-lo na contagem dos que contam. Doze pedrinhas. Três pessoas no mínimo (clique para continuar lendo o depoimento do piscanalista Paulo Blank).




Alberto Dines, 80 anos de vida
Parabéns, querido Dines!
Todos nós da equipe da Casa Stefan Zweig queremos prestar a nossa homenagem com carinho e admiração ao biógrafo brasileiro de Stefan Zweig e decano da imprensa brasileira que comemora hoje (19/2/2012) seu 80º aniversário.
O maior presente será a inauguração, em meados deste ano, do projeto sonhado e idealizado por você: o museu e o Memorial do Exílio na casa onde Stefan e Lotte Zweig moraram e morreram há 70 anos em Petrópolis.
Clique para ler as saudações dos seus amigos e colaboradores da CSZ.
Stefan Zweig, 70 anos da morte
O jornal argentino La Nación publicou na sexta-feira, 17 de fevereiro, uma extensa matéria sobre os 70 anos da morte de Stefan Zweig, assim como a dramática carta de despedida da poetisa chilena (e Prêmio Nobel de literatura) Gabriela Mistral, enviada em 3/3/1942 ao editor do suplemento literário do mesmo jornal, Eduardo Mallea (clique para ler).
Caros amigos da Casa Stefan Zweig
Em meados deste ano em que lembramos o 70º aniversário da morte de Stefan Zweig, sua última moradia da Rua Gonçalves Dias 34, em Petrópolis, abrirá as portas. A inauguração deverá ocorrer em julho. Além do museu destinado a preservar a vida e a mensagem do grande humanista, a casa, restaurada ao longo dos últimos anos, abrigará o Memorial do Exílio, acervo documental sobre centenas de escritores, artistas plásticos, músicos, cientistas, professores, publicitários e fotógrafos refugiados no Brasil no período 1933-1945.
Sob o comando do historiador Fábio Koifman montamos um acervo virtual dos refugiados que se destacaram no campo da arte e da cultura brasileiras. Escolha um nome no nosso site (clique sobre a palavra lista) e patrocine uma cadeira de nosso auditório, onde o seu nome ficará associado para sempre ao de um dos construtores do novo Brasil. Mande um email para contato@casatefanzweig.org para mais detalhes.
Stefan Zweig, 130 anos de seu nascimento

Stefan Zweig nasceu no dia 28 de novembro de 1881 em Viena. Clique para ler reportagem (brevemente será traduzida para o português) sobre o local onde o festejado escritor passou os últimos meses antes de pôr um fim à vida.
E clique aqui para ler duas matérias que saíram hoje na mídia austríaca sobre Zweig e os 130 anos de seu nascimento.
Der Standard (arquivo pdf) Der Standard cont. (arquivo pdf)


 

Deu no New York Times, 21/11/2011
Clique para ler o artigo do correspondente Simon Romero. Foi a matéria que gerou mais emails de leitores da Editoria Internacional do jornal. Ela foi republicada também pelo International Herald Tribune..
Reforma da CSZ

A associação CSZ agradece à firma Knauf, que doou placas de gesso de revestimento interno para a obra de reforma da casa na Rua Gonçalves Dias 34. As placas já foram instaladas. Agradece também à firma Landscape, que fará o projeto de paisagismo do jardim frontal da Casa Stefan Zweig. Esta última etapa da obra está recebendo financiamento do governo alemão através do projeto Kulturerhalt (Conservação de cultura).Graças a esse tipo de parceria esperamos poder inaugurar o novo museu a partir de março de 2012.Clique para ver o último relatório fotográfico do arquiteto Mario Azevedo, responsável pela obra (Arquivo pdf)

Zweig no Magazine Littéraire de novembro

A capa da última edição do Magazine Littéraire (número 513, novembro) traz a chamada da publicação da peça Légende d’une vie, informando que se trata de “une pièce inconnue”. Na verdade, ela estreou em Hamburgo, em 23/12/1918. E foi publicada no ano seguinte como Legende eines Lebens: ein Kammerspiel in drei Aufzügen. Foi traduzida para o russo por I.B.Mandelstam (o grande poeta revolucionário) em 1923. Na mesma matéria, a revista anuncia a publicação de um ensaio Stefan Zweig, autopsie d’un suicide de Dominique Frischer.

Simpósio sobre Max Kowalski em Munique

A Escola Superior de Música e Teatro de Munique sediou nos dias 4 e 5 de novembro o simpósio sobre Artistas e emigração: Max Kowalski. Advogado e músico, Max Kowalski (1882 -1956) foi um conhecido compositor de lied do século 20. De Stefan Zweig, Kowalski musicou alguns poemas próprios e de Paul Verlaine, traduzidos pelo escritor austríaco. Kowalski estudou composição com Bernhard Sekles e atuou como advogado de 1909 a 1938, quando foi proibido de trabalhar e enviado ao campo de Buchenwald. Depois, emigrou para Londres, onde sobreviveu em condições precárias e morreu em 1956.
O simpósio foi organizado em parceria com a Universidade Mozarteum (Salzburg) e a Sociedade Internacional Stefan Zweig. Entre outros, Hildemar Holl, presidente da Sociedade Internacional Stefan Zweig, fez uma palestra sobre Kowalski.

Resenha no FAZ sobre cartas entre SZ e Joseph Roth

Um dos jornais mais importantes da Alemanha, o Frankfurter Allgemeine Zeitung, publicou uma resenha que ressalta a importância da recém-publicada correspondência entre SZ e o escritor Joseph Roth.

O mundo em que vivi, agora em formato de eBook
As memórias que Zweig enviou pelo correio ao seu editor poucos dias antes de morrer, em 1942 descrevem a Viena do Império Austro-Húngaro, o mundo entre as guerras e os anos de Hitler. Agora em eBook que pode ser lido em qualquer equipamento (Kindle, Nook, computador, tablet, smart phone). Pode ser encomendado pela Amazon ou Barnes & Noble.
Encontro da Sociedade Internacional SZ
Os pontos altos do anual do encontro da Sociedade Internacional Stefan
Zweig (em Salzburg, de 30 de setembro a 2 de outubro) foram a apresentação do manuscrito de trabalho de Maria Antonieta e a cooperação com a Sociedade SZ da Holanda. Clique para ver a programação (em alemão).
Sai na Alemanha correspondência entre Zweig e Joseph Roth
Qualquer amizade comigo leva ao infortúnio. Este é o título da troca de correspondência entre os escritores Joseph Roth e Stefan Zweig no período de 1927 a 1938  e que sai agora publicada na Alemanha, organizada por Madeleine Rietra e Rainer-Joachim Siegel e com posfácio de Heinz Lunzer. Clique para ver a capa.
 
Reforma avança e museu fica pronto até o fim do ano
As obras de reforma da casa em que Lotte e Stefan Zweig moraram de setembro de 1941 a fevereiro de 1942 estão avançando. A previsão é que o futuro museu Casa Stefan Zweig possa abrir suas portas em data ainda a ser definida entre novembro deste ano e marco de 2012. Clique para ler matéria que saiu no jornal.  Tribuna de Petrópolis
Especial sobre 70 anos de Brasil, um país do futuro
O programa especial do Observatório da Imprensa que lembrou os 70 anos do lançamento do livro Brasil, país do futuro, publicado por Stefan Zweig em 1941, meio ano antes do suicídio duplo em Petrópolis, pode ser visto na página https://observatoriodaimprensa.com.br/videos/ultimo

O programa tem entrevistas com o historiador Fabio Koifman, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o escritor Affonso Romano de Sant'Anna.


 


 

Colóquio em Paraty
A iniciativa CASA STEFAN ZWEIG foi apresentado no último sábado, 27 de agosto, durante o Colóquio Internacional Intermediações culturais Brasil/Alemanha em Paraty. Na mesa redonda Utopia e exotismo foi ressaltado o 70o aniversário do livro Brasil, um país do futuro e debatido o difícil relacionamento entre Zweig e Walter Benjamin.

Foi em Paraty que Julia da Silva-Bruhns, mãe de Thomas Mann, passou parte de sua infância. Os planos para criar um centro cultural na casa onde ela morou esbarraram em vários obstáculos, como conta a matéria publicada n’O Estado de S.Paulo (clique).
Resenha: O paraíso está perdido, de Marlen Eckl
Um novo e importante livro sobre os exílados de fala alemã no Brasil está disponível na Alemanha: O paraíso está perdido em toda parte (Das Paradies ist überall verloren). O livro ainda está sendo traduzido para o português. Clique para ler a resenha.
Obra a todo vapor
As obras de reforma da casa em que Stefan e Lotte Zweig moraram em Petrópolis estao avançando a todo vapor. Para recolocar a casa no seu estado original de 1941, quando o casal se mudou para Petrópolis, e adaptá-la à função de museu, o engenheiro Mario Azevedo e sua equipe da M. Marc Arquitetura & Construção tiveram que “descascá-la”, como se vê na sequência de fotos no relatório enviado pelo engenheiro. Mario Azevedo também fotografou a museóloga Priscilline Altoé durante o trabalho de catalogação dos livros e documentos que constituirão o acervo CSZ. O museu Casa Stefan Zweig deve abrir suas portas ao público no final deste ano ou em janeiro de 2012.

Veja aqui as fotos da obra
Regina Monteiro da Silva doa máscara mortuária de SZ
A CSZ recebeu no último dia 29 de junho uma doação importantíssima: uma cópia em bronze da máscara mortuária de Stefan Zweig, feita pelo escultor Dr. Annibal Rodrigues Monteiro, que era também o seu dentista em Petrópolis. A peça foi doada pelos filhos, Regina Maria Monteiro da Silva e Romolo Rodrigues Monteiro, e oficialmente entregue ao presidente da CSZ, Alberto Dines, pela filha do escultor. Terá lugar de destaque no museu que deverá ser inaugurado até o final do ano em Petrópolis. Além da máscara, os filhos do dentista ofereceram a foto original do pai passando o gesso no rosto de Zweig.
Rodrigues Monteiro executou três máscaras mortuárias do escritor a pedido da diretoria de Saúde da Prefeitura de Petrópolis, posteriormente fundidas em bronze pela Fundição Cavina, no Rio de Janeiro. Uma das máscaras originais foi doada em 1993 ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Monteiro também é autor de outros importantes bustos, como o de Oswaldo Cruz, da Princesa Izabel e de Airton Senna.
 
Regina Maria Monteiro da Silva, com Alberto Dines (dir), Beatriz Lessa e Fabio Koifman da CSZ
A Bibliotheca mundi de Zweig em Marburg
Até o dia 16 de outubro, o Museu da Literatura de Marburg apresenta a série de livros intitulada Bibliotheca mundi, organizada por Stefan Zweig para a Insel Verlag. O projeto surgiu em 1919 com o intuito de publicar textos da literatura universal em línguas originais, de acordo com o conceito de Zweig de uma literatura acima das nações, expressão da comunicação espiritual de uma elite intelectual acima da política (clique para obter mais informações sobre a mostra).
CSZ indicada para receber prêmio da Cultura do Estado

 A CSZ concorreu na categoria Petrimônio Imaterial. A cerimônia de premiação foi no último dia 29 de junho, e o ganhador da categoria foi Marcio Roiter com seu museu Art Déco.

Romance de Seksik publicado na Alemanha


O romance de ficção do autor francês Laurent Seksik Les derniers jours de Stefan Zweig (Os últimos dias de SZ) acaba de sair publicado na Alemanha com tradução de Hanna van Laak. A foto utilizada do casal utilizada na capa foi cedida pela Casa Stefan Zweig.
Nova foto doada ao acervo da CSZ
Feder em Weimar
 Uma exposição inaugurada no dia 13 de maio no museu da cidade de Weimar (Stadtmuseum Weimar) homenageia o escritor e jornalista Ernst Feder, que durante o nazismo conseguiu ser salvo graças à ajuda do diplomata brasileiro Souza Dantas e buscou exílio na América Latina. Feder foi o último amigo a visitar Stefan e Lotte Zweig antes do suicídio. A mostra se chama Uma vida de jornalista entre a República de Weimar, o exílio e Goethe e pode ser visitada até 10 de julho. Clique para mais informações (em alemão) sobre a mostra. Abaixo, artigo que saiu no jornal Argentinisches Tageblatt, para o qual Feder escrevia na qualidade de correspondente no Rio de Janeiro.

País do futuro, 70 anos
Há 70 anos, em 1941, pouco após Hitler invadir a URSS, era publicado Brasil, um país do futuro, do judeu austríaco Stefan Zweig, então um dos mais célebres escritores do mundo, exilado no Rio.
"Os "pátria-amada", os "ufanistas" ficarão de cara à banda, pois ninguém até hoje escreveu livro igual sobre o Brasil", provocou o escritor Afrânio Peixoto, no prefácio à edição publicada pela Guanabara.
O livro marcou época, com sua visão idealizada, otimista e romanesca das qualidades e promessas da "civilização brasileira". Graças a ele, firmou-se este bordão a respeito do Brasil: "país do futuro".
Clique para ler o restante do artigo de Alcino Leite Netto, publicado na Folha de S. Paulo.
Prefeito de Petrópolis encerra mostra sobre Zweig em Petrópolis
A cidade de Petrópolis tem um compromisso com a memória e a história de Stefan Zweig, reafirmou o prefeito Paulo Mustrangi durante o encerramento oficial da exposição Stefan Zweig Vive! que, desde sua inauguração em 14 de janeiro, já recebeu mais de 1 mil 200 visitantes. A cerimônia contou um numeroso público e personalidades como o presidente da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis, Charles Rossi, que saudou a cooperação com a Casa Stefan Zweig, e o embaixador da Áustria, Hans-Peter Glanzer, que destacou a dicotomia entre euforia e desesperança, o Brasil do futuro e o mundo de ontem em que o escritor austríaco viveu.

Em seguida, uma palestra conjunta do presidente da CSZ, Alberto Dines, e do pró-reitor de Cultura e Extensão da Universidade Estácio de Sá, o escritor Deonísio da Silva que está finalizando um livro sobre Lotte, a segunda mulher de Zweig, lotou o auditório Afonso Arinos. Durante quase duas horas, o público teve oportunidade de conhecer detalhes da vida e obra do escritor.

A exposição Stefan Zweig Vive! pode ser visitada até este domingo, 1º de maio, e deverá seguir para o Rio de Janeiro no segundo semestre. A inauguração do museu Casa Stefan Zweig está prevista para o final deste ano.
Novela póstuma de Zweig vira filme
O cineasta Patrice Leconte adaptará a novela póstuma de Zweig Viagem ao passado (Le voyage dans le passé), informa o Le Figaro. O texto foi descoberto no ano passado, 68 anos depois de sua morte. Zweig é um dos autores cujas obras mais foram adaptadas para a sétima arte, como Medo, de 1910 (a história de um adultério adaptada em 1928 para o cinema por Hans Steinhoff e, depois, em 1954 por Roberto Rosselini, com Ingrid Bergman no papel principal) ou Carta de uma desconhecida, texto de 1922 levado à tela por Max Ophüls em 1948. Clique no link para ler a matéria (em francês) e ver um trecho do filme de Ophüls
Governo alemão doa R$ 140 mil para reforma da casa de Zweig
O embaixador da Alemanha no Brasil, Wilfried Grolig, e o cônsul-geral no Rio de Janeiro, Michael Worbs, anunciaram no dia 18 de fevereiro em Petrópolis uma verba de 62 mil euros (R$ 140 mil) para a reforma da última casa de Stefan Zweig. O financiamento é do programa de conservação de cultura do governo alemao. Os diplomatas vistoriaram a obra, onde foram recebidos pelo engenheiro Mario Azevedo.Durante solenidade no Theatro S. Pedro que contou com a presença do ministro do Turismo, Pedro Novais e dos prefeitos de Petrópolis, Paulo Mustrangi, e Teresópolis, Jorge Mario Sedlacek, o embaixador Grolig informou que durante o Ano da Alemanha no Brasil, em 2013, deverão ser realizados eventos na casa, como palestras e mostras. Os diplomatas e suas esposas visitaram ainda a exposição sobre Zweig no Centro de Cultura Raul de Leone e a Biblioteca Municipal para conhecer a coleção particular de livors do escritor austríaco e se disseram impressionados com a organização e a preservação da memória local.

Leia a seguir a matéria que saiu no jornal Tribuna de Petrópolis no dia 20/2/2012:
Turistas e petropolitanos vão ganhar um presente cultural - a Casa Stefan Zweig - nunca antes aberta ao público, será transformada em museu - um Memorial do Exílio - destinado a divulgar as obras do autor austríaco e de outros artistas, intelectuais e cientistas que se refugiaram no Brasil durante o período de 1933 a 1945 e que contribuíram para a cultura, as artes e a ciência do país. A reforma da casa, localizada na Rua Gonçalves Dias, no Valparaíso, está orçada em R$ 600 mil, foi iniciada há dois meses e tem conclusão prevista para o mês de fevereiro de 2012, quando a morte de Zweig completa 70 anos. O projeto de revitalização da Casa Stefan Zweig, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde os anos 80, é assinado pelo arquiteto Miguel Pinto Guimarães. A Casa Stefan Zweig pretende estabelecer parcerias com entidades afins, oferecendo acesso on line a pesquisadores e ao público em geral, e criar estímulos para pesquisa acadêmica sobre a obra de Zweig e a literatura do exílio em geral através de bolsas de estudos e concursos.

Para viabilizar o início das obras, o programa de conservação da cultura do governo alemão doou 62 mil euros, mais de R$ 140 mil, à Casa Stefan Zweig, que é uma entidade cultural de direito privado, sem fins lucrativos. “Além da política, economia, ciências e pesquisas a Alemanha e o Brasil também têm atividades culturais em comum. Stefan Zweig foi um ponto importante entre a Europa e este país, principalmente Petrópolis, porque morou aqui durante um momento importante da nossa história. Por isso nos sentimos na obrigação de ajudar a preservar a memória deste escritor austríaco tão importante. Em 2013, durante as comemorações do Ano da Alemanha no Brasil, serão organizados diversos eventos na Casa Stefan Zweig como forma de dar a ideia do que é a Alemanha contemporânea”, explicou o embaixador alemão Wilfried Grolig. O escritor Stefan Zweig e sua segunda mulher, Lotte Altmann, escolheram o Brasil como refúgio às atrocidades do nazismo que eram cometidas na Europa durante a Segunda Guerra Mundial.
Exposição "Stefan Zweig vive!", em Petrópolis, Rio de Janeiro
Zweig em três tempos
Leia matéria que saiu no jornal O Globo sobre a mostra SZ em Petrópolis e os planos do futuro museu.
A alma gêmea de Zweig

Alma gêmea de Stefan Zweig, também judeu, também humanista, igualmente perseguido pela intolerância que encontrou no Brasil uma "terra da promissão", o português Ambrósio Fernandes Brandão nasceu em meados do século XVI, viveu algumas décadas no Brasil, foi senhor de engenho em Pernambuco e Paraíba e em 1618 escreveu Os Diálogos das Grandezas do Brasil. A obra permaneceu inédita por mais de 200 anos e anônima cerca de 300 anos até que historiadores do porte de Adolfo Varnhagen, Capistrano de Abreu, Rodolfo Garcia e José Antonio Gonsalves de Mello conseguiram identificar o seu autor através do acrônimo de um dos interlocutores, Brandônio. Com 323 anos de intervalo, estes dois refugiados anteciparam o milagre brasileiro. Clique para ler a íntegra da palestra de Alberto Dines na Fliporto (VI Festa Literária Internacional de Pernambuco) em Olinda, em 15 de Novembro de 2010, que homenageou Clarice Lispector e teve como tema central a presença judaica na literatura ibero-americana.

Viagem ao exílio
Este site é um espaço aberto a trabalhos de pesquisa e universitários sobre Stefan Zweig, sua vida, sua obra e sua época. Friderike Manthey nos enviou de Berlim a sua tese de mestrado que compara a literatura de viagem sobre o Brasil que Zweig escreveu com suas anotações pessoais (cartas, diários) durante a época do exílio. O resumo de seu trabalho, em alemão, breve estará traduzido.
Novas doações
O nosso site registra mais um conjunto de livros doados para o acervo da CASA STEFAN ZWEIG, dessa vez, pelas filhas de Karl Lieblich, pai de Eva Lieblich Fernandes e Judith Patarra, e de Tobias Cepelowicz. Clique para ver a lista de doações recebidas até agora.
As cartas sul-americanas de Zweig e Lotte
Stefan Zweig sempre se correspondeu intensamente com os principais expoentes das artes na Europa e no mundo. Mas à medida que a guerra avancava, ficou difícil para ele manter contato com amigos e colegas. Poucas cartas destes seus últimos anos ficaram conhecidas. Os historiadores Darién J. Davis, do Middlebury College, Vermont, e Oliver Marshall, de Sussex, Inglaterra, resgataram as principais cartas escritas pelo casal Stefan e Lotte Zweig na Argentina e no Brasil. Além de jogar uma importante luz sobre este período da vida de Zweig, os autores fazem Lotte, a segunda mulher, emergir da sombra de seu marido.
Stefan Zweig está vivo – em Salzburg & adjacências!
Stefan Zweig lebt!(*), Stefan Zweig está vivo. Desde que morreu. Sua “pós-vida” (que os ingleses chamam de after-life), ultrapassa em oito anos as seis décadas que viveu. O epílogo da sua biografia já ultrapassou as dimensões de capítulo e assume-se como um livro à parte, tão rico quanto a tumultuada existência. Clique para continuar lendo o texto de Alberto Dines sobre a presença do escritor no Festival de Salzburgo de 2010.
Zweig no festival de Salzburg e palestra sobre "Zweig no país do futuro"
Zweig foi um dos principais temas do festival de Salzburgo, que completou 90 anos. Sua novela Angst (Medo) estreou no palco, o ator Klaus Maria Brandauer recitou um texto do escritor austríaco e a CASA STEFAN ZWEIG se fez presente na cidade natal de Mozart com uma palestra de Alberto Dines sobre Zweig no país do futuro. Estiveram presentes a representante da Williams Verlag em Zurique, Lindi Preuss, o secretário-geral do Zukunfsfonds austríaco, embaixador Richard Wotawa, o secretário-geral da Sociedade Internacional Stefan Zweig, Hildemar Holl e o diretor do Centro Stefan Zweig de Salzburg, Klemens Renoldner.

Clique aqui para ler o texto completo da palestra de Alberto Dines em Salzburg.
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Zweig e Ben Huebsch, o editor nova-iorquino
Na fotografia, gentilmente enviada para a CASA STEFAN ZWEIG pelo professor Jeffrey Berlin, Zweig e seu editor norte-americano, Ben Huebsch, da Viking Press.

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Zweig e suas coleções de manuscritos
Stefan Zweig foi dono de uma das maiores coleções de autógrafos e manuscritos. Clique para ler a matéria (em inglês) do jornalista Stephen Maughan publicada na revista virtual Fine Books & Collections.
Um memorial para Zweig
Leia a matéria de Wolfgang Kunath (em alemão) sobre a reforma da casa de Zweig em Petrópolis na revista virtual Brasilien-Nachrichten.
IPHAN aprova novo projeto
O IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) aprovou as plantas para a reforma para a Casa Stefan Zweig em Petrópolis. O novo projeto, do escritório do arquiteto Miguel Pinto Guimarães, prevê uma escadaria pontuada por vários espaços multiuso para eventos, concertos, debates. As obras devem começar dentro de alguns meses.

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Lula homenageia Souza Dantas
Em discurso na Knesset na última segunda-feira (15/3), o presidente Lula criticou a política expansionista de Israel, mas lembrou: "Venho de um país que recebeu dezenas de milhares de imigrantes judeus, perseguidos em suas terras de origem pela intolerância étnica, cultural e religiosa. Muitos deles puderam chegar ao Brasil graças a dois funcionários humanistas que honram a diplomacia brasileira: dona Aracy, do Consulado de Hamburgo, e o embaixador Souza Dantas, de nossa legação em Paris." Leia mais sobre Luiz Martins de Souza Dantas, o diplomata que ficou anos relegado ao ostracismo até ter a memória resgatada pelo historiador Fabio Koifman, da equipe CSZ.
Presidente do Festival de Salzburgo visita casa Stefan Zweig
A presidente do Festival de Salzburgo, Helga Rabl-Stadler e o diretor musical Markus Hinterhäuser foram a Petrópolis em 5/3/2010 para visitar a casa onde Stefan e Lotte Zweig moraram. A novela Medo (Angst) de Zweig, está sendo encenada este ano no Landestheater de Salzburgo como parte das homenagens pelos 90 anos do tradicional festival cultural, que este ano vai de 25 de julho a 30 de agosto (clique para ver o programa).

Novo banner em Petrópolis

Um escritor polêmico - ontem, hoje, sempre
Artigo publicado na London Review of Books acerca do lançamento, em inglês, das memórias de Zweig, mostra como o escritor gerou violentas críticas por parte de seus contemporâneos.
Zweig em alta na França
Zweig continua sucesso de vendas, principalmente na Franca, onde a Flammarion lançou um novo livro de Laurent Seksik, Les derniers jours de Stefan Zweig, obra de ficção que revive os últimos dias de Zweig em Petrópolis. A foto acima ilustra o incrível e duradouro interesse francês pelo escritor austríaco. Há meses, livros de Zweig estao nos primeiros lugares das listas dos mais vendidos. Sua obra Viagem ao passado), inédita até então, vendeu mais de 200 mil exemplares desde o lançamento, em outubro de 2008 (sendo 100 mil só nos primeiros dois meses). Este sucesso de vendas gerou uma série de reedições de livros do escritor e de biografias. Assim, não é cena rara nos metrôs parisienses ver gente mergulhada em alguma obra de Zweig. Segundo um crítico, o sucesso de Zweig até hoje entre o público francês se deve ao fato de ele fazer uma "arqueologia em nossas almas".


foto © Rafael Casé
A íncrível história do capitão Américo dos Santos
Surpresas da Internet: através deste website da CASA STEFAN ZWEIG, o engenheiro português Henrique Marques dos Santos descobriu o livro que a escritora belga Rosine de Dijn escreveu sobre o seu pai, o capitão Américo dos Santos. O navio do destino conta como, durante toda a II Guerra Mundial, Américo dos Santos pilotou o navio Serpa Pinto através das conturbadas águas do Atlântico, transportando tanto judeus refugiados quanto nazistas que voltavam para lutar nas tropas de Hitler.

Clique aqui para ler a resenha de Marlen Eckl sobre o livro, que está sendo traduzido para o português por Marina e Kristina Michahelles e deverá ser lançado no segundo semestre pela Editora Record.

E clique aqui para ler o email que recebemos do filho do capitão.
Morre o Dr. Juljan Czapski
Morreu no último dia 12 de janeiro aos 84 anos de idade um refugiado da Segunda Guerra que se tornou um médico famoso no país que o acolheu: o Dr. Juljan Czapski, (ou simplesmente "doutor", como era chamado). Nascido na Polônia, chegou ao Brasil aos 14 anos de idade e aqui foi o grande idealizador da "medicina de grupo". Ao lado disso, Dr. Juljan marcou presença em áreas tão variadas como da cultura e meio ambiente. Segundo sua filha, a jornalista Silvia Czapski, que está escrevendo um livro sobre ele, "Dr Juljan tinha mais planos e projetos de que eu mesma. Fiquei impressionada, nos últimos meses, com o número de pessoas comentando sua integridade, suas lutas e ideais, suas realizações e brigas em prol de um mundo mais justo." Leia mais sobre a saga da chegada da família Czapski ao Brasil.
Série na TV: Os refugiados no país do futuro
O quarto e último episódio – Os refugiados no país do futuro – da série especial sobre os setenta anos do início da Segunda Guerra Mundial feita pelo Observatório da Imprensa na TV Brasil foi ao ar no último dia 1/12, com depoimentos de exilados que vieram para o Brasil e historiadores.
No editorial que abriu o programa, Alberto Dines falou sobre o drama de Stefan Zweig, o mais célebre refugiado europeu que buscou abrigo no Brasil durante a guerra. Clique para mais detalhes sobre a série e para ver os diferentes episódios.
Novas cartas inéditas
Quantas cartas escreveu Stefan Zweig ao longo da sua vida? Uma seleção da sua correspondência geral ocupa quatro pesados tomos, a correspondência com a primeira mulher é volumosa. Não deveria causar surpresas o aparecimento de uma coleção de cinco cartas inéditas dirigidas a um desconhecido primo em Israel.

Veja o comentário de Alberto Dines e a notícia sobre as cartas no jornal Haaretz.
Caderno Mais+ dedicado a SZ
Brasil, um país do futuro mais atual do que nunca: o suplemento cultural Mais+ do jornal Folha de S.Paulo é todo dedicado ao escritor austríaco. Vá na seção Stefan Zweig e procure em Textos os ensaios dos historiadores José Murilo de Carvalho e Ronaldo Vainfas, do antropólogo Hermano Vianna e da socióloga Maria Alice Rezende de Carvalho, entre outros.
Video sobre CSZ
Um vídeo sobre a história da iniciativa CASA STEFAN ZWEIG pode ser visto online. Volte bem em cima na coluna verde à direita e clique.
Simpósio em Fredonia
Especialistas europeus e americanos se encontraram na State University of New York em Fredonia em um simpósio sobre Stefan Zweig e suas conexões transatlânticas. A historiadora e especialista em Literatura do Exílio, Marlen Eckl, fez uma conferência durante o evento e exibiu um vídeo sobre a CASA STEFAN ZWEIG. Marlen Eckl é tradutora para o alemão da biografia Morte no Paraíso, de Alberto Dines.
O cineasta brasileiro Sylvio Back exibiu o seu longa-metragem Lost Zweig e falou sobre O gesto insondável, além de lançar a edição bilíngüe (português-inglês) do roteiro do filme publicado pela Imago (RJ, 2008). A Universidade de Fredonia possui o maior arquivo iconográfico de Zweig nos EUA, inaugurado em 1981, centenário de nascimento do escritor. Clique para ler os artigos que saíram sobre o encontro no jornal local de Fredonia, o Observer.


Symposium examines Austrian author
By MICHAEL RUKAVINA, OBSERVER Staff Writer



SUNY Fredonia to host international symposium
CSZ ganha Acervo Izabela Kestler
Com imensa tristeza, mas também grande gratidão, a CASA STEFAN ZWEIG comunica a generosa doação do acervo de literatura do exílio recebida pela família da germanista e professora Izabela Kestler, tragicamente falecida em junho durante o voo da Air France. Nosso “muito obrigado” é dirigido especialmente ao marido, Milton Correa Lopes Junior, à irmã, Izana Sampaio e aos pais de Izabela. Com este gesto, eles tornam a preciosa coleção de livros, revistas, manuscritos, cartas e fitas-cassete com depoimentos originais de refugiados de fala alemã no Brasil acessível a pesquisadores no Brasil e do mundo inteiro. O material já está sendo catalogada e passará a integrar o acervo da futura CASA STEFAN ZWEIG em Petropolis. A equipe que está construindo o Memorial do Exílio, sob a coordenação do historiador Fabio Koifman, busca agora patrocínios para digitalizar os depoimentos e para organizar o Fundo Izabela Kestler. Prestamos nossa homenagem póstuma à pesquisadora que, num trabalho incansável, ao longo de mais de duas décadas, realizou um trabalho importantíssimo para a memória da história do exílio no país. Clique para ver a lista preliminar de títulos que estão sendo catalogados.

"Um novo mundo de estímulos visuais"
Vários leitores nos escrevem, contando como a obra de Zweig impactou as suas vidas. Os desenhos do artista André Tavares (nanquim, grafite e carvão) que estamos publicando fazem parte da série Confusão de sentimentos. Inspirado em alguns contos de A Corrente e na novela Êxtase da Transformação, Tavares recorreu ainda à biografia escrita por Alberto Dines e à iconografia remanescente da passagem de Zweig e Lotte pelo Brasil. "Tenho trabalhado com a paisagem montanhosa de Petrópolis e especulado sobre o encontro de Zweig com essa natureza um tanto mágica que ele encontrou por lá - um novo mundo de estímulos visuais", escreve-nos o autor, professor de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo e que está organizando um núcleo de pesquisa interessado nas fronteiras de artes visuais e literatura.


Desenhos de André Tavares:






Aos 101 anos, morre o arquiteto Alexandre Altberg
Morreu no último dia 15 de agosto, aos 101 anos, Alexandre Altberg, arquiteto da Bauhaus que se refugiou no Brasil antes da Segunda Guerra Mundial e se tornou aqui famoso pelas suas obras. Altberg foi sepultado domingo dia 16 no Parque das Orquídeas em Marilia, interior de São Paulo. Sua história está ligada à de Zweig: foi o jovem arquiteto quem, em 1940, levou o casal Lotte Zweig em seu carro a um evento em prol dos refugiados de guerra. Alexandre Altberg, um comunista que considera Zweig "elitista", autor de prédios em estilo Bauhaus no Rio, fez 100 anos em junho e foi entrevistado para a CSZ por Jörg Trettler em Marilia no ano passado.
Fotos
Veja aqui imagens de Stefan Zweig e da Casa Stefan Zweig em Petrópolis, Rio de Janeiro.


Stefan Zweig e seu irmão Alfred
Quase 70 anos depois, Morin revive ideias de Zweig
Como Stefan Zweig, o filósofo, sociólogo, historiador e economista francês Edgar Morin também acredita que o Brasil seja "o país do futuro", se conseguir vencer seu maior obstáculo: a corrupção. Morin sugere uma reforma no campo educacional baseada em transdisciplinaridade e no incentivo ao princípio da solidariedade. Assim como vaticinou Zweig, os trunfos do Brasil em relação ao restante do mundo, diz Morin, estão na miscigenação cultural e na biodiversidade da Amazônia. Se o país souber aproveitar isso, assegura, poderá assumir a liderança mundial num projeto reformista que implique uma mudança multidimensional "conduzida por homens de boa vontade para criar uma nova civilização". Leia a entrevista completa que Edgar Morin deu ao jornal O Estado de S. Paulo.
Na Espanha, correspondência com Hesse e memórias de Friderike
A rica e longa correspondência entre Stefan Zweig e Hermann Hesse - "outro pacifista e "grande europeu" - ao longo de mais de três décadas e o livro de memórias da primeira mulher, Friderike, acabam de sair na Espanha. Clique para ler a crítica que saiu na edicao do dia 4 de julho de 2009 no suplemento literário do jornal El País.
O doutorado de volta, 62 anos depois
Judeu, Stefan Zweig perdeu em 1941 o título de Dr. phil. em Filosofia, adquirido em 1904 na Universidade de Viena com a dissertação A filosofia do Hipólito Taine). Só em 2003, quase 60 anos depois do fim do nazismo, a Universidade de Viena lhe devolveu o título postumamente. O Livro Memorial para as Vítimas do Nazismo da Universidade de Viena está acessível para todos desde junho de 2009 e contém aproximadamente 2.200 nomes e minibiografias de vítimas peerseguidas, expulsas e/ou aassassinadas pro razoes étnicas ou políticas. Eram professores, docentes, estudantes. A lista está sendo acrescida gradualmente, à medida em que forem surgindo novos nomes. Mais detalhes: gedenkbuch@univie.ac.at ou por telefone +43-1/4277-41236 (Dr. Herbert Posch e Katharina Kniefacz, Departamento para Históira Contemporânea, Universidade de Viena).
Journey into the past
A Pushkin Press de Londres, que está reeditando os títulos de Zweig, informa que o lançamento do livro Journey into the past, no último dia 25 de junho, no Fórum Cultural Austríaco (Austrian Cultural Forum) de Londres, foi um sucesso de público. "A tradutora Anthea Bell fez uma apresentação junto com o escritor Paul Bailey, responsável pela introdução da edição de Journey into the Past, escreve-nos Laura Hugo, da Pushkin Press.
Ainda este ano, a Pushkin Press lançará The World of Yesterday (novembro). Em janeiro de 2010, será a vez de Fear, ambas em traduçoes da premiada Anthea Bell.
Leia a crítica que saiu no jornal
The Independent
"O que você está lendo, Richard Brody?"
Blogueiro da revista New Yorker comenta a autobiografia de Zweig, O mundo que eu vi.
A mulher silenciosa
É a velha história (sempre renovada) do velho apaixonado que é ludibriado pelos mais jovens: A mulher silenciosa, de Richard Strauss, com libreto de Zweig, encerrou no fim de semana mais uma bem-sucedida temporada na Ópera de Viena. O próprio compositor, Ricard Strauss, costumava dizer que era "o melhor libreto para uma ópera cômica desde o Figaro“. Veja a crítica (em alemão) que saiu no jornal Die Presse.
Stefan Zweig, superstar secreto
Leia aqui o texto (em inglês) da ex-correspondente do New Yorker em Londres, Julie Kavanagh, biógrafa de Nureyev, publicado no suplemento More Intelligent Life, do The Economist, por ocasião do lançamento da novela inacabada Postfräuleingeschichte (História da Moça do Correio).
CSZ no Dia da Língua Alemã
A CASA STEFAN ZWEIG participou do Dia da Língua Alemã, realizado no dia 17 de junho, com uma palestra de Alberto Dines no Museu Imperial. Organizado pela Universidade Católica de Petrópolis, o evento tinha por objetivo divulgar aspectos da história, da educação e das novas perspectivas na Áustria e na Alemanha e contou com a presença do cônsul da Áustria, Peter Waas. Na foto, Alberto Dines com o diretor do Museu Imperial de Petrópolis, o historiador Maurício Vicente Ferreira Júnior.


fotos: Jörg Trettler
Simpósio em Fredonia
Clique para entrar no site do Simpósio sobre Stefan Zweig a se realizar em outubro em Fredonia, NY. A iniciativa CASA STEFAN ZWEIG também será apresentada.
Professora Izabela Kestler, 1959-2009, in memoriam
Profundamente chocada com o trágico acidente ocorrido com o voo 447 da Air France, a equipe da CASA STEFAN ZWEIG se solidariza na dor com os parentes, amigos, alunos e colegas da professora Izabela Maria Furtado Kestler. Autora de uma obra fundamental Exílio e Literatura, São Paulo: Edusp, 2003 – Izabela Kestler foi apoiadora entusiasmada de primeira hora da CASA STEFAN ZWEIG, da qual integrava a Comissão de Acervo e Pesquisa.
Clique para ler a nota publicada pela Sociedade Alemã para a Pesquisa sobre o Exílio.
Novo livro apresentado em Berlim, Munique e Hamburgo
Mais de cem pessoas estiveram presentes na embaixada do Brasil em Berlim no dia 4 de junho para conhecer o projeto CASA STEFAN ZWEIG e o livro Stefan Zweig no país do futuro, de Alberto Dines. O livro também foi apresentado em Munique e Hamburgo. Abaixo, fotos da palestra do autor no dia 20 de maio para uma eclética plateia no Baukurs Jardim Botânico.


fotos: Jörg Trettler
A "cultura da esperança" em Zweig
Leia o texto de Alberto Dines, escrito para a sessão de encerramento do 21º Fórum Nacional, Rio de Janeiro, de 19 a 21 de maio de 2009 no BNDES.
Jeffrey Berlin sobre Stefan Zweig no país do futuro
Um dos maiores especialistas sobre literatura alema no exílio, o professor Jeffrey Berlin ressaltou a diversidade de novos aspectos abordados no livro Stefan Zweig no país do futuro. Leia na íntegra o email enviado para Alberto Dines.
Escolas Stefan Zweig no mundo
Três escolas - uma em São Paulo, outra em Petrópolis e a terceira em Endingen, no sul da Alemanha - foram batizadas em homenagem ao escritor austríaco. A CASA STEFAN ZWEIG vai apresentar aqui uma a uma, começando pela Escola Estadual Stefan Zweig em São Paulo.


Magazine Littéraire
A última edição (maio) da revista Magazine Littéraire dedica a capa a Stefan Zweig e contém um dossiê de 26 páginas sobre o escritor com fotos inéditas e um texto inédito sobre "Os Estados Unidos da Europa" (de 1932).
Clique para conhecer o sumário do conteúdo
Imprensa dá destaque a novo livro sobre SZ
O Caderno Ideias do Jornal do Brasil, a Deutsche Welle online e o blog do jornalista Luciano Trigo deram destaque ao novo livro de Alberto Dines, Stefan Zweig no país do futuro. Confira.

Clique aqui para ler:
Deutsche Welle
Jornal do Brasil
Máquina de escrever (blog de Luciano Trigo)
Resenha na Revista de História
Leia aqui a resenha publicada na Revista de História da Biblioteca Nacional, julho de 2009.
Morre no Peru o cônsul Steinberger

Alberto Dines e o cônsul Steinberger, abril de 2009. Foto: Jörg Trettler

A equipe da CASA STEFAN ZWEIG, consternada, expressa seus sentimentos à família, aos amigos e aos colegas do cônsul austríaco Reinhold Steinberger, falecido no dia 30 de abril em Ica, no Peru. Cônsul-geral no Rio de Janeiro há vários anos, Steinberger foi um entusiasta de primeira hora da ideia de reformar a casa onde Stefan Zweig morou e morreu em Petrópolis. Ele sempre apoiou a iniciativa. Ofereceu a sua residência para o lançamento oficial do projeto CASA STEFAN ZWEIG; em 2006. Uma semana antes, no mesmo local, na presença do embaixador Hans-Peter Glanzer, foi anfitrião da cerimônia em que o presidente da CSZ, Alberto Dines, recebeu a Ordem do Mérito Austríaca para a Ciência e as Artes. Steinberger morreu precocemente, aos 55 anos de idade, num desastre de automóvel. A mulher Jane Steinberger, que o acompanhava na viagem para conhecer as linhas de Nazca, ficou presa nas ferragens, mas sofreu apenas escoriações. Reinhold Steinberger foi enterrado nos próximos dias na Áustria. Deixou a mulher e dois filhos.
SZ no país do futuro
"Utopia ou miopia, projeto político ou prospecto turístico – Brasil, um país do futuro, de Stefan Zweig, ainda não é consenso. É um debate, questão em aberto. Uma coisa é certa: raros são os livros de viagem que conseguiram produzir um aposto com tal grau de aderência”. Assim começa Stefan Zweig no país do futuro – a biografia de um livro, de Alberto Dines, jornalista, biógrafo de Zweig e presidente da CSZ.
Um telescópio na alma
Leia o discurso de Alberto Dines por ocasião da condecoração com a Medalha da Ordem do Mérito da Áustria para as Ciências e as Artes...
Uma ponte entre o "Mundo de ontem" e a Áustria de hoje
... e veja o discurso do embaixador da Áustria, Hans-Peter Glanzer.
Salzburg-Petrópolis
Em mensagem de felicitações, o presidente da Sociedade Internacional Stefan Zweig, Hildemar Holl, manifestou o desejo de estreitar os laços entre o novo Centro Stefan Zweig de Salzburg e a CSZ.
Dines ganha Medalha da Ordem do Mérito para Ciências e Artes da Áustria

Foto: Fabio Steinberger

Pelo seu incansável engajamento em prol da memória do escritor Stefan Zweig, o presidente da Casa Stefan Zweig, Alberto Dines, foi condecorado no dia 22/4 pelo embaixador da Áustria, Hans-Peter Glanzer com a Medalha da Ordem do Mérito da Áustria para as Ciências e as Artes.
Conexões transatlânticas de Zweig
Um simpósio na Universidade de Fredonia discutirá de 1 a 3 de outubro a vida e a obra de Zweig com ênfase em suas conexões transatlânticas. Durante o evento será exibido o filme Lost Zweig de Sylvio Back.
Contato: Birger Vanwesenbeeck pelo e-mail vanweseb@fredonia.edu.
Há a possibilidade de permanecer depois do simpósio para pesquisar nos arquivos Zweig da universidade, uma das coleções mais ricas do mundo sobre o autor.
Postfräuleingeschichte entre as melhores traduções de 2008 para o inglês
Um livro de Stefan Zweig publicado depois de sua morte, Postfräuleingeschichte (História da moça do correio), foi para a lista das melhores traduções para o inglês em 2008 do New York Review of Books: The Post-Office Girl, traduzido por Joel Rotenberg. É a primeira edição americana desta obra inacabada, escrita em 1931 e publicada no Brasil como Êxtase da Transformação" (Cia. das Letras) e em alemão como Rausch der Verwandlung. A versão cinematográfica escrita pelo próprio Zweig e seu grande amigo, Berthold Viertel, intitulada Das gestohlene Jahr, também foi filmada postumamente.
Serpa Pinto, o navio do destino
Refugiados do nazismo vindo de Lisboa para o Brasil. Alemães voltando para lutar ao lado do Führer na pátria. Um livro conta a fantástica saga do navio de passageiros que passou a guerra inteira cruzando o Atlântico. A resenha é da pesquisadora Dra. Marlen Eckl.
Visite o Centro Stefan Zweig em Salzburg
Clique para entrar no site (em língua alemã) do Centro Stefan Zweig em Salzburg, na Áustria, onde o escritor morou de 1919 a 1934.
Zweig no taz
O jornal taz, editado em Berlim com uma tiragem de 45 mil exemplares por dia, dedicou uma página a Stefan Zweig e à sua casa em Petrópolis.
Clique para ver o artigo (em alemão).
Viagem ao passado
Viagem ao passado, relato de uma paixão, está sendo um dos sucessos de venda na França, país onde há 43 títulos de Zweig disponíveis em formato livro de bolso, totalizando 4 milhões de exemplares vendidos. O maior sucesso continua sendo Xadrez, com 900 mil exemplares vendidos (livro regularmente usado em sala de aula), seguido por Vinte e quatro horas na vida de uma mulher, 530 mil, Confusão de sentimentos, 350 mil e Amok, 300 mil exemplares vendidos. Veja aqui uma resenha sobre a novela de Zweig publicada no Le Figaro de Paris em dezembro de 2008.
Cartas Zweig-Segall
O catálogo da exposição Navio de emigrantes contém a correspondência entre Stefan Zweig e Lasar Segall em fac-símile. Custa R$ 60 e pode ser obtido na recepção do museu Lasar Segall em São Paulo.
Marcel Reich-Ranicki sobre Zweig
Em dois artigos publicados no prestigioso jornal Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung, o crítico Marcel Reich-Ranicki, conhecido e temido por sua língua afiada, afirma que, apesar de alguns "defeitos" literários, Zweig continua mais popular do que nunca.
Simpósio discute exílio
A busca de uma nova orientação pelos intelectuais, escritores e outros artistas, depois da experiência radical do exílio, foi o tema de um simpósio da Sociedade Norte-Americana para Estudos sobre o Exílio (North American Society for Exile Studies), realizado em outubro e organizado pelo Professor Reinhard Andress da Saint Louis University (SLU). A germanista Marlen Eckl participou ao lado de cientistas de diversas partes dos EUA, da Alemanha, Áustria, Franca e Croácia.
Novo croquis da casa em Petropolis
O início da reforma da casa em Petrópolis está próximo. Clique para visualizar o novo croquis.
Como você descobriu Zweig?
Como nasceu o seu interesse por Stefan Zweig? Veja o depoimento do estudante Bruno Felipe Rothbarth Decker, 25 anos, graduando do curso de Línguas e Literaturas Alemãs da Universidade Federal do Estado de Santa Catarina...
Novo Centro SZ é inaugurado na Áustria
Foi inaugurado no último dia 28 de novembro - data de aniversário do grande escritor austríaco - o novo Centro Internacional Stefan Zweig em Salzburgo, na Áustria. Renato Bronfman, da diretoria da CASA STEFAN ZWEIG, participou da solenidade de abertura, que contou com a presença da sobrinha de Lotte Zweig, Eva Alberman. Clique aqui para ouvir uma entrevista com o diretor, Prof. Dr. Klemens Renoldner, falando (em alemão) sobre a inauguração do STEFAN ZWEIG CENTRE. Clique em https://unitv.org/beitrag.asp?ID=182 para vídeos (em alemão) do dia da solenidade. Ou em www.stefan-zweig-centre-salzburg.at para outros detalhes.
No alto da colina, em Salzburgo
O Centro SZ foi instalado na fortaleza de Edmundsburg, no alto do morro de Mönchsberg, com vista privilegiada da catedral (foto), do castelo e de Kapuzinerberg. No mesmo local foi instalado também o Centro de Estudos Europeus da Universidade de Salzburgo.
Nos tempos do "Stefan"
A leitora Suely Maria Santiago, da Biblioteca da PUC-SP, enviou-nos um relato comovente de suas recordações dos tempos de aluna da Escola Estadual Stefan Zweig em São Paulo. Um dos projetos da CASA STEFAN ZWEIG é estabelecer uma rede entre as várias escolas que portam o nome do escritor no mundo.
Koifman fala sobre Souza Dantas em Brasília
O historiador Fábio Koifman, docente universitário e pesquisador da CASA STEFAN ZWEIG, falou no dia 17 de novembro na Embaixada de Portugal em Brasília sobre a atuação do diplomata brasileiro Luiz de Souza Dantas durante a Segunda Guerra Mundial...
Primeira entrevista coletiva de Zweig no Brasil, 1936
Leia a entrevista coletiva em que Stefan Zweig falou sobre Maria Antonieta, Fouché e a Europa acuada pelo fascismo durante sua primeira visita ao Rio de Janeiro, em agosto de 1936. Ela saiu publicada no Jornal do Commercio em 26.08.1936. [ ... ]
Últimas fotos
A CSZ disponibiliza uma vasta coleção de fotografias de Stefan Zweig e sua época. Veja aqui duas fotos de Zweig que saíram na capa da revista Aufbau (v. VIII, nr. 9 New York, N. Y., sexta-feira, 27 de fevereiro de 1942), gentilmente cedidas pela senhora Renate Seib da Biblioteca Nacional Alemã.
Exposição lembra queima de livros em Salzburgo em 1938
De 30 de abril a 31 de maio, uma exposição de livros, recortes e fotos promovida pela Sociedade Internacional Stefan Zweig...
Renovado convênio CSZ/Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis
A Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis aprovou todas as contas apresentadas pela CSZ e...
CSZ estabelece parceria com Universidade e Escola
Sob a coordenação da CASA STEFAN ZWEIG, estudantes dos Departamentos de Letras e de Comunicação da Universidade Estácio de Sá, de Petrópolis, participarão de projetos na Escola Municipal Stefan Zweig de Petrópolis...
Bustos de Stefan Zweig
O busto mais antigo de Stefan Zweig está em Salvador, Bahia. Foi inaugurado em 1943 e é de autoria do escultor italiano Heitor Usai (foto). Há ainda bustos de SZ em Paris e em Salzburgo...
Vídeos
Veja trailers e trechos de filmes baseados em obras de SZ: La confusion de sentiments, Schachnovelle e Letter from an unknown woman...
Novas doações de livros e documentos
Desde maio de 2007, a CSZ vem recebendo livros e documentos para o acervo do futuro museu em Petrópolis. A coleção acaba de receber da Williams Verlag (Sonia Dobbins e Lindi Preuss) uma caixa comemorativa com 10 das principais obras de Zweig, e da embaixada da Áustria em Brasília, dois volumes - um em alemão e outro em inglês - sobre os campos de trabalhos forçados na Áustria entre 1938 e 1945. Em outubro, o acervo ganhou um importante acréscimo com doações de obras de Zweig traduzidas para o francês, recebidas de Tobias Cepelowicz. Em setembro, a CSZ ganhou folhetos sobre as relações entre Áustria e o Brasil desde o império, doados pelo embaixador austríaco Werner Brandstetter. Contacte-nos se você tiver livros de ou sobre Zweig e sua época.
Zweig pela lente de Augusto Malta
O leitor George Ermakoff identificou o autor da fotografia em que Zweig aparece na redação da revista Ilustração Brasileira ao lado de seu cicerone do Itamaraty, Jimmy Chermont: é o famoso Augusto Malta.
Bem-vindos
Bem-vindos ao mundo de ontem, hoje. Ao magnífico país do futuro que jamais conseguiu resolver o seu presente. À galeria dos construtores do mundo, heróis vencidos e anti-heróis vitoriosos. À confusão de sentimentos, às cartas de desconhecidas e conhecidos. Às horas estelares e aos momentos miseráveis dos quais aprendemos tantas lições.

Bem-vindos ao pacifismo, embora cientes de que o mundo está em estado de guerra permanente. Ao humanismo e à tolerância, neste mundo cada vez mais dominado pela intolerância.

Bem-vindos à Casa Stefan Zweig para conhecer o homem, o escritor, sua vida, sua obra e sua legião de amigos – de ontem e de hoje – e compartilhar seus ideais e esperanças.

Alberto Dines, presidente da Casa Stefan Zweig

Stefan Zweig além do suicídio
O final infeliz do escritor austríaco dá margem a muita interpretação entre fatos e ficção. Leia texto de Benjamin Moser publicado no jornal Folha de S. Paulo.
Stefan e Selma
A homenagem da jovem e ardorosa admiradora que o escritor, infelizmente, jamais pôde conhecer, em tradução inédita para o português...
Postais
Selecione um belo cartão do Rio de Janeiro dos anos 30, quando Zweig visitou o Brasil pela primeira vez.
 



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